E se... Você tivesse a chance de viver a vida que não viveu? E se pudesse mudar tudo?
Quando Rhaenyra Targaryen perdeu seus dois filhos para a guerra civil que abalou sua família, os deuses ouviram seu choro pela perda, eles sabiam que se não tivess...
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— Então você é o meu bebê?
Juliette encarou Richard, melhor, Aenys que cavalgava ao seu lado com um sorriso de lado, ele usava roupas daquela época e ela pode identificar um símbolo no peito dele, um dragão de três cabeças, mesmo sabendo que era arriscado, Aenys carregava o símbolo da sua casa no peito com orgulho, ele era tão parecido com Jace. Desde os cabelos castanhos, os olhos escuros e claro a pele bronzeada que tinha, era como se ela tivesse criado a cópia perfeita do alfa e era impossível não ver quem era seu pai.
— Não sou mais um bebê, mamãe. — Ele sorri a pegando de supresa. — Mas gosto que me considere seu bebê, me sinto novamente protegido pela senhora.
— Eu fui uma boa mãe? — O medo de ter feito algo errado bateu com força contra ela.
— Não tenho o que reclamar, a senhora me protegeu e me amou com todo seu coração, só sinto muito que isso tenha lhe trazido tanta tristeza. — Ele sorri minimamente. — Mas sim, você foi uma boa mãe, continua sendo uma ótima mãe.
— E você tem irmãos?
— Claro que tenho, 5 para ser exato, o mais novo é o Devon, ele tem apenas 5 meses. — Juliette arregala os olhos, 6 filhos? — Todos eles são o que você queria, perfeitos juntos e maravilhosos separados, nos amamos assim como a senhora e o meus tios se amam, eu faria tudo para manter meus irmãos seguros e eles tambem.
Juliette ficou calada absorvendo tudo que Aenys tinha dito, ela teria seis filhos e todos eles eram unidos, mas todos eles eram de Jace? Ela sabia que Aenys era, mas e os outros? Isso só alimentou ainda mais a sensação que ela tinha de que não ficariam juntos, será que ia ser assim? Eles só teriam Aenys?
— Você está pensando demais no futuro. — Ela vira o rosto rapidamente quando Aenys interrompe seus pensamentos. — Só siga seu coração, ele sabe comandar melhor que a mente as vezes.
— Mas nessa situação eu preciso ser racional, seu pai pertence a esse tempo e eu pertenço ao futuro.
— Mas eu pertenço aos dois tempos, posso andar livremente por eles e isso não me impediu de ficar com a mulher que eu queria, também não devia impedir vocês.
— Jace é um bom pai? — Juliette resolve mudar de assunto e Aenys encara fixamente para frente pensando, o que faz Juliette estranhar seu silêncio. — Aenys?
— Desculpa, sim, Jace é um bom pai, só é complicado as vezes.
— Complicado? — Aenys apenas sorri para ela e a mesma entendeu que ele não queria tocar nesse assunto. — Tudo bem, vou preservar seu silêncio.
Eles ficaram cavalgando em silêncio perdidos em seus pensamentos, Juliette achava loucura está caminhando ao lado do seu filho que no momento era um pequeno grão de arroz em sua barriga, e Aenys sabia que tinha falado demais, sua esposa ia matar ele, mas era tentador demais, ele sabendo que podia fazer alguma coisa agora evitar sua mãe de sofrer era tentador demais, mesmo ele sabendo que podia mudar o que iria acontecer agora.
