XVII - Eu desejo...

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Com calma, Aemond pegou a irmã no colo, por causa de que quem estava segurando o punhal era Aemma, a ômega da garota não tinha deixado a mãe se aproximar, então Aemon tinha feito o curativo no pescoço dela onde ainda havia a marca, e Aemond a esta...

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Com calma, Aemond pegou a irmã no colo, por causa de que quem estava segurando o punhal era Aemma, a ômega da garota não tinha deixado a mãe se aproximar, então Aemon tinha feito o curativo no pescoço dela onde ainda havia a marca, e Aemond a estava levando para seu quarto, ela sussurrava várias vezes "filhote" enquanto suas duas mãos protegiam a sua barriga e só aquela cena deixou Aemond com o coração acelerado, será que Lucerys também estava? E se estivesse o que iria acontecer com ele no passado? Sozinho, sem alfas, sem marcas e carregando uma criança do nada?

— Aemond... — Ele encara a irmã vendo que ela ainda estava com os olhos dourados. — Precisamos ir até eles... Eu preciso do meu alfa e vocês precisam do ômega de vocês...

— Juliette...

— Nos precisamos. — Ela diz com firmeza encarando o irmão. — Se eles foram, então também podemos ir.

Ele ficou em silêncio, era a melhor coisa a se fazer, mas ele sabia que Juliette estava certa, eles tinham que ir atrás dos Velaryon, ela por causa do seu filho e eles por que precisariam proteger Lucerys, um omega sozinho no passado e ainda mais grávido seria uma catástrofe. Aemma andava de um lado para o outro, Daemon estava em silêncio, nenhum dos dois sabiam muito bem o que falar, sua filha estava grávida e eles tinham que saber o que iriam fazer agora, mas eles não sabiam, da última vez Daemon que tinha vindo pro futuro e não ao contrário.

— Mãe, isso é possível? — Aemon se aproxima dela atraindo sua atenção. — O chá pode não funcionar?

— Pelo visto sim, ele não funciona durante o cio. — Ela estava nervosa, o que iriam fazer agora? — Você acha...

— Lucerys.

— Pelos deuses! Aemma, ele está sozinho no passado sem uma marca. — Daemon passa a mão pelo rosto, não queria mostrar, mas se importava com os Velaryon. — O que faremos agora?

— Vamos pensar com calma, ele tem a família dele lhe protegendo...

— Ele precisa de mim e do Aemond! — Pela primeira vez naquela noite, Aemon reagi encarando a mãe com raiva. — Já chega desse assunto de que eles tem que ficar lá e nos aqui, acabou.

— Aemon...

— Não! Nós aceitamos isso quando não tinha nada nos impedindo, mas agora tem crianças envolvidas nisso e nem eu e muito menos o Aemond vamos ficar longe do nosso filho. — Daemon sentia orgulho de como o filho estava reagindo, mas ele tinha que se acalmar primeiro. — Vocês vão nos dizer exatamente o que devemos fazer e então vamos atrás dos Velaryon. Fim de assunto.

— Aemon!

— Não! Vocês tem duas horas para nós dizer como voltaremos para o passado. — Ele dá um ultimato aos pais. — Ou vamos descobrir sozinhos.

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