𔘓 Hyunjin não poderia acreditar, um anjo simplesmente começou a estudar na sua escola! Desde então tornou-se sua obsessão semanal, até que as semanas viraram meses. Tudo o que ele precisava na sua vida era aquele cara falando consigo com aquela vo...
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A semana de prova passou, consegui entregar o trabalho de Biologia e finalmente posso voltar a me focar em conquistar Felix. Desse tempo até aqui ele só vem falando comigo como se estivesse cumprimentando um "bro". Vamos lá, estamos nos dias de derrota, mas os de vitória vem. Amém, irmãos?
Com isso em mente, sigo meu caminho para casa, depois da escola – que só é suportável por causa do meu docinho –, com aquela mochila enorme cheio de livros que às vezes nem os abro, mas se eu não levar terei de assinar um termo, ainda assim feliz.
Vou pensar em algo que me faça ser amigo de Felix. Urgente.
Avisto minha casa de longe e sinto a mochila cada vez mais pesada. É psicológico.
Mas eu venci essa batalha e cheguei em casa ainda vivo, estava silenciosa, logo deduzi que minha mãe não estava em casa e subi as escadas quase morrendo, entrei no meu quarto e joguei a mochila no chão mesmo, finalmente me jogando na minha cama e sentindo um alívio enorme nas costas.
— Minha coluna já é toda fodida, aí vem essa mochila para me acabar de vez. — pestanejo em voz alta e fico alguns segundos com a cara enfiada no travesseiro, me recompondo. Senti um sono absurdo, sempre é assim quando chego em casa, porém não me deixei levar pelo sono, me levantei e fui tomar um bom banho.
Banho renova energias, me sinto mais leve quando passo minhas meia horinha debaixo do chuveiro pensando em coisas que aconteceram no dia e umas músicas ao fundo, claro que só das boas.
Enfim renovado, saí do banheiro com a toalha presa na cintura, meus cabelos escorriam água ainda e eu tava parecendo um pinto molhado. Fui direto para meu quarto e sequei um pouco meu cabelo com a toalha antes de vestir uma roupa, algo bem confortável, no nível de uma bermuda e uma camiseta.
Desci para a cozinha e me surpreendi ao ver minha mãe ali. Não era normal ela estar em casa nesse horário.
— Mãe? Aconteceu algo? — Já pergunto porque sou ansioso, abrindo a geladeira e pegando um copo para beber água.
— Oi amor... Desculpa, nem vi você chegando. — Não gostei de seu tom de voz, ela parecia cansada. Estava encostada na bancada e segurava o celular.
