4-ℙ𝕣𝕚𝕞𝕖𝕚𝕣𝕒 𝕔𝕠𝕟𝕧𝕖𝕣𝕤𝕒-ℙ𝕒𝕣𝕥𝕖 𝟚

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𝙍𝙖𝙥𝙝𝙖𝙚𝙡 𝙑𝙚𝙞𝙜𝙖-

-Eu não aguento mais encontrar meus antigos amigos— encarei Bruna que riu.

-Você achou que iria encontrar quem aqui?—me encarou— O marcos ainda é amigo de TODAS as pessoas da nossa escola ainda.

-Eu percebi isso— resmunguei.

Todas as pessoas que eu encontrei falavam como eu mudei e parabenizam por ter conseguido a profissão que eu sempre quis.

Como é possível TODAS as pessoas que estão aqui estão seguindo profissões que ganham muito bem.

A maioria médicos e advogados.

-Eu preciso comer alguma coisa— falei e fui no local onde Servia mini hambúrgueres.

Tinha um na bandeja.

Ajeito o guardanapo, mas quando vou pegar alguém
Coloca a mão primeiro.

Suspiro de raiva e encaro a pessoa.

Riu de desespero ao ver quem é.

-Tem que ser você né Raphael— encarei o homem que riu.

-Continua a mesma encrenqueira de sempre?— se apoiou na bancada.

-E você pelo visto continua o mesmo insuportável de sempre— sorri sínica.

-Pelo visto tem coisas que não mudam nunca.

-Pois é.

-Você queria isso?— apontou pro lanche.

-Queria,mas como você é oferecido,você pegou primeiro.

-Não sabia que era seu, e também não tem nenhum nome— encarou o lanche.

-Que engraçado—revirei os olhos.

-Pode ficar!— me estendeu o Hambúrguer.

-Não quero—neguei— vou pegar um Pizza— encarei a mesa que só tinha pizza de pepperoni.

Faço careta ao notar.

-Pode ficar, eu sei que você odeia pizza de pepperoni— insistiu.

-É,não gosto mesmo— fiz careta.

-Toma— me entregou o lanche e pegou um pedaço de pizza.

-Vi que você virou jogador né— falei.

-Tá me acompanhando?—Gargalhei.

-Não sei se você se lembra mas meu pai é palmeirense— sorri de lado— todo jogo eu sou obrigada a te ver em campo.

-Então você sabe que eu jogo muito— se gabou.

-Não é o melhor meia do Brasil,mas dá pro gasto— o jogador passou a língua entre os lábios.

-Vou fingir que não me senti ofendido—soltou uma risada nasalada— vi que você passou no concurso.

-É,não poderia estar mais feliz— disse contente.

-É bom ver você realizando seus sonhos—sorriu de lado— mesmo com todas as nossas desavenças,eu torço pra você.

O olho surpresa.

-Eu também torço por você,até por que meu pai me obriga—Rimos.

-Ele Lembra que eu fui o vizinho dele?—

-Com certeza,ele fala pra meio mundo que o melhor jogador do time dele,foi o seu vizinho. E foi amigo da sua filha—rimos— se ele soubesse que nós nos odiávamos.

𝗣𝗥𝗘𝗙𝗘𝗥𝗘𝗡𝗖𝗘𝗦ʲᵒᵍᵃᵈᵒʳᵉˢOnde histórias criam vida. Descubra agora