𝙍𝙖𝙥𝙝𝙖𝙚𝙡 𝙑𝙚𝙞𝙜𝙖-
-Eu não aguento mais encontrar meus antigos amigos— encarei Bruna que riu.
-Você achou que iria encontrar quem aqui?—me encarou— O marcos ainda é amigo de TODAS as pessoas da nossa escola ainda.
-Eu percebi isso— resmunguei.
Todas as pessoas que eu encontrei falavam como eu mudei e parabenizam por ter conseguido a profissão que eu sempre quis.
Como é possível TODAS as pessoas que estão aqui estão seguindo profissões que ganham muito bem.
A maioria médicos e advogados.
-Eu preciso comer alguma coisa— falei e fui no local onde Servia mini hambúrgueres.
Tinha um na bandeja.
Ajeito o guardanapo, mas quando vou pegar alguém
Coloca a mão primeiro.Suspiro de raiva e encaro a pessoa.
Riu de desespero ao ver quem é.
-Tem que ser você né Raphael— encarei o homem que riu.
-Continua a mesma encrenqueira de sempre?— se apoiou na bancada.
-E você pelo visto continua o mesmo insuportável de sempre— sorri sínica.
-Pelo visto tem coisas que não mudam nunca.
-Pois é.
-Você queria isso?— apontou pro lanche.
-Queria,mas como você é oferecido,você pegou primeiro.
-Não sabia que era seu, e também não tem nenhum nome— encarou o lanche.
-Que engraçado—revirei os olhos.
-Pode ficar!— me estendeu o Hambúrguer.
-Não quero—neguei— vou pegar um Pizza— encarei a mesa que só tinha pizza de pepperoni.
Faço careta ao notar.
-Pode ficar, eu sei que você odeia pizza de pepperoni— insistiu.
-É,não gosto mesmo— fiz careta.
-Toma— me entregou o lanche e pegou um pedaço de pizza.
-Vi que você virou jogador né— falei.
-Tá me acompanhando?—Gargalhei.
-Não sei se você se lembra mas meu pai é palmeirense— sorri de lado— todo jogo eu sou obrigada a te ver em campo.
-Então você sabe que eu jogo muito— se gabou.
-Não é o melhor meia do Brasil,mas dá pro gasto— o jogador passou a língua entre os lábios.
-Vou fingir que não me senti ofendido—soltou uma risada nasalada— vi que você passou no concurso.
-É,não poderia estar mais feliz— disse contente.
-É bom ver você realizando seus sonhos—sorriu de lado— mesmo com todas as nossas desavenças,eu torço pra você.
O olho surpresa.
-Eu também torço por você,até por que meu pai me obriga—Rimos.
-Ele Lembra que eu fui o vizinho dele?—
-Com certeza,ele fala pra meio mundo que o melhor jogador do time dele,foi o seu vizinho. E foi amigo da sua filha—rimos— se ele soubesse que nós nos odiávamos.