A filha da revolução

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Não me chame de cultural,
Eu sou filha da revolução e neta da ditadura,
Como posso ser mais ambígua?
Eu não sou sobrenatural,
Muito menos atemporal.
Não sou multimensinal,
Mas posso te garantir que eu sou o próprio temporal.

Sou a Guerra entre os dois mundos,
A colisão de dois palácios,
A queda de dois reinos
E o surgimento de um novo movimento.

Não me chame de exagerada,
Só faço jus ao que eu deveria ser,
Apenas faço valer
Toda alma que agora no inferno perecer.

-Helena Q.

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