Amália,
Que te caminha por uma floresta de acácias,
Que dançava sozinha enquanto o mundo acabava,
Que sorria e ria enquanto ninguém escutava.
Te conheci no meio da praça,
Naquele meio de julho, todos em casa,
Mas você estava acordada,
Sentada no banco enquanto cantava.
Cada felicidade do mundo em ti habitava,
Cada respiração minha em ti acabava,
Cada pulo da ponte você se atirava,
Seus cabelos no mar enquanto eu nadava.
Singular e imensidão que ressoava,
Ti voou longe onde eu não estava,
Te mantenho perto onde meu olhar alavançava,
Meu pretérido imperfeito nas linhas apagadas.
Minha querida Amália.
-Helena q.
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Notas Da Alma
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