20 | Racha

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Passei o dia todo dentro do quarto lendo um livro em meu celular para evitar de participar do clima estranho que está na casa entre os irmãos Kaulitz

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Passei o dia todo dentro do quarto lendo um livro em meu celular para evitar de participar do clima estranho que está na casa entre os irmãos Kaulitz. Agora as oito horas da noite minha mãe me ligou por chamada de vídeo querendo ver se eu estou bem realmente.

— Tem comido direitinho? – Ela pergunta enfiando sua cara na tela do celular.

— Tenho, mãe. Pode ficar tranquila – A tranquilizo.

— Você parece estar tão magrinha – Ela me olha parecendo me analisar.

— Estou a mesma coisa, eu preciso ver se consigo trazer você aqui para a gente matar as saudades e conversar melhor – Faço bico.

— Precisa mesmo, quero ver se está tudo bem com a minha filha e quem são esses doidos que acolheram ela – Ela diz me fazendo rir.

Eu ainda não a contei que estou morando em uma casa com 4 homens, ela acha que é tipo uma república da faculdade com um monte de pessoas. Mas preciso vê-la e não gosto de esconder nada da mesma, mas aguardo o possível sermão.

— Quando eu for te ver, vou te dar um dos meus cartões para você não ficar sem dinheiro e poder inteirar nas contas ai – Ela informa – Bem que você podia catar um emprego a noite já que durante o dia tem faculdade.

— Vou ver sobre isso – Falo sentando na cama .

— Eu sei que você está faltando a faculdade – Ela diz e suspira – Mas acho que você pode ir, seu pai não aparenta estar querendo ir atrás de você.

— Eu vou segunda feira, depois de amanhã.

— Ótimo – Ela sorri para mim – Não se perca.

— Pode deixar – Falo e em seguida escuto alguém bater na porta – Só um momento, mãe – Peço me levantando da cama para abrir a porta do quarto.

Abro a porta dando de cara com a versão mais egocêntrica dos irmãos Kaulitz que quando me vê me olha de cima a baixo parando seu olhar em minhas pernas descobertas devido ao short curto o qual minha camisa até cobre.

— O que você quer? – Pergunto para o homem sem camisa em minha frente. Quase me perco em seu corpo.

— Oi para você também, Klein – Ele diz passando por mim e entrando em meu quarto. Folgado.

— Oi Tom – Digo seca e olho para o meu celular para ver se ainda estou na ligação com a minha mãe. Muto a ligação.

— Eu quero que você vá a um lugar comigo hoje – Ele diz sentado na cama apoiando seus braços sobre suas pernas.

— Não, não estou afim de ir para outro cabaré com você e ficar esperando você se aliviar – Solto cruzando os braços, ainda estou irritada com a questão daquela mulher loira hoje de manhã e pela forma como ele falou de mim para Bill na mesa.

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