a troca | gn

ela só precisa existir

Oi gente, to TÃO ansiosa/nervosa/em crise/surtando pra vocês lerem esse daqui. É meu capítulo favorito!!!

Ah luiza, é seu favorito pq tem hot? SIM!
mas juro que é também porque gostei muito de escrever no ponto de vista do Alexandre, me apeguei a este safado. 🥺

Caso vocês reparem, sim, citei Jorge Vercillo de novo, peço perdão, é minha nova obsessão.

E por fim mas não menos importante, dedico ao meu querido deepfic que foram pacientes assim como foi jesus e esperaram muito por este capítulo. Amo vocês!

Boa leitura 💋

POV Alexandre

Ela une todas as coisas, um doce mistério de rio com a transparência de um mar. Ela com toda certeza sabe de cor tudo o que eu preciso sentir. Ela está em todas as coisas, até no vazio que me dá quando vejo a tarde cair e ela não está. Pedra preciosa de olhar, ela só precisa existir para me completar.

Foi Jorge Vercillo quem disse, mas eu poderia muito bem usufruir de sua arte para descrevê-la. Ou pelo menos tentar descrever. Ela é um ser tão divino, celestial, admirável, fascinante, extraordinário que arte nenhuma seria capaz de fazer jus a sua total essência. Até porque seria completamente injusto tentar encontrar uma obra prima para descrever outra obra prima. Cada uma possui sua individualidade.

Ela era única, sempre foi.

Conheci Giovanna na faculdade e não era segredo para ninguém que me encantei assim que bati os olhos nela. Não sei se foi amor à primeira vista, mas foi paixão, atração, fascínio, desejo, curiosidade, foi definitivamente algo. Fui seduzido por muito pouco, muito rápido. E apesar de extraordinária, a mulher também era uma ladra, bandida, criminosa da pior espécie, roubou meu coração sem eu nem notar, sem me dar a chance de fazer uma denúncia.

A amizade que nós tínhamos nunca me pareceu ser o suficiente, mas ela era a última pessoa no mundo que eu gostaria de machucar. Nunca tive muita sorte no tópico vida amorosa, provavelmente devido às minhas próprias escolhas. Réu confesso, eu era o culpado de tudo. Tinha medo de me envolver, de me entregar, de amar, de ser amado. Não queria que ela se envolvesse (ainda mais) no caos e na bagunça que eu era. Mas de novo, não era segredo para ninguém o abismo inteiro que eu sentia por ela.

Contudo, isso tudo talvez fosse segredo para ela, já que aparentemente a notícia só chegou em seus ouvidos hoje.

Hoje.

Voltei ao presente no momento em que chegamos à porta do meu quarto, ambos parados no corredor, meus olhos sem pensar em se mover um centímetro do rosto dela, me dividindo entre analisar seus olhos brilhantes e sua boca bonita. Ela me entregou um sorriso tímido.

"O que foi?" Ela parecia nervosa, podia sentir suas mãos trêmulas entrelaçadas no meu cabelo. Eu devolvi o sorriso tentando confortá-la de qualquer forma.

"Nada, só estava realmente com muita saudade" Fiz carinho no seu rosto com o dorso dos dedos, enquanto com a outra mão apertava sua cintura e a mantinha colada em mim.

Ela ergueu o rosto deixando um selinho demorado em minha boca, eu queria mantê-la ali para sempre.

"Acho que estou há vinte anos com saudade" Ela sussurrou com a boca colada na minha, me deixando mais um selinho.

Será que tinha como me apaixonar ainda mais por essa mulher?

Aprofundei o beijo, ela sorri feliz em meio aos vários beijos e selinhos. O sentimento era compartilhado entre nós, pois a felicidade que sentia agora tendo ela em meus braços não podia nem ser mensurada. Entretanto não era só a alegria que ali marcava presença, era um amontoado de sentimentos, o desejo e o tesão também muito evidentes pairando sob nossos corpos. Se tornando ainda maiores quando ela decidiu enfiar a mão direita embaixo da camiseta que eu vestia, arranhando meu abdômen e mordendo meu lábio inferior com força o suficiente para machucar me fazendo sentir o típico gosto metálico do líquido viscoso.