Martini Apple

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Dia 05/01

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Hinata acordou com um barulho ensurdecedor vindo do lado de fora da casa, especificamente da floresta.

Por alguns instantes, achou que uma árvore poderia ter caído, mas o som que havia ouvido não se identificava com isso. Sua respiração estava descompassada e sue coração acelerado, e mão conseguia entender o motivo de estar sozinha no quarto.

A porta do quarto estava escancarada, e a ventania fazia com que sons estranhos ecoassem pelo corredor.

Ela se levantou rapidamente e seguiu em direção da parede de vidro, tentando enxergar o local exato de onde havia escutado o barulho, mas estava muito escuro, como se as luzes externas da mansão estivessem fracas.

A chuva estava fina, mas no fundo, conseguia ouvir trovoadas.

Hinata: M-Madara?- ouviu um barulho vindo do closet.

Em passos vagarosos, Hinata seguia devagar, sem saber o que estava por vir. Seu coração parecia querer subir pela boca a cada passo que dava.

Hinata: Madara!- gritou aterrorizada quando se deparou com a cena.

O que mais conseguia ver, era o sangue o Uchiha espalhado pelo closet, e o mesmo caído no chão enquanto lutava para sobreviver. Estava engasgando em seu próprio sangue.

Hinata: Aguente firme!- Não entendia o motivo de estar preocupada com ele, muito menos de querer ajuda-lo, mas não hesitou em momento algum em sujar suas mão de sangue para coloca-lo sentado e localizar o ferimento.

Hinata: Chisuka!- gritou pela mulher para que pudesse lhe ajudar, mas não obteve resposta.

Madara: Vá embora...- repetia com dificuldade.

Hinata: Eu não vou!- o respondia- Eu não irei lhe deixar!

O tempo passava em câmera lenta, e mesmo assim, ele estava não estava a seu favor. Não demorou muito para outro som fizesse presente no local, e dessa vez, ela sentia que era algo ruim.

Não havia nada ao seu redor para que pudesse se defender, mas mesmo assim resolveu ver o que estava acontecendo fora do closet.

Assim que chegou no quarto, a porta continuava escancarada, e nada havia mudado aparentemente. Mas logo percebeu que o barulho era baixo e repetitivo, e o mesmo som estava vindo da parede de vidro.

Quando se virou em direção da floresta, notou uma silhueta no canto da parede, do lado de fora. Ela sentiu seu corpo congelar da cabeça aos pés, estava em um estado de completo choque. Não sabia o que estava acontecendo, e o motivo de tudo aquilo. Nada fazia sentido, não queria acreditar no que estava vivenciando.
Graças a um relâmpago, ela conseguiu ver por milésimos o rosto da pessoa que estava do lado de fora.

Hinata: P-Pain...- conseguiu identificar o rosto do mesmo, do qual estava sorrindo perversamente enquanto tocava o vidro, chamando a atenção dela.

Na mão esquerda, ele segurava uma faca ensanguentada e na outra, uma pistola.
Com outro relâmpago, ela conseguiu ver o gramado do quintal, com todos os cachorros sem vida, dos quais foram mortos pelo ruivo.
Em um piscar de olhos, ele não estava mais lá, e em questão de pouquíssimo tempo, Hinata ouvia passos apressados no corredor.
Assim que os passos já estavam próximos do quarto, Hinata acordou daquele pesadelo.

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