Depois da três

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O experimento número 020 mostrou-se capaz de absorver a energia e se mostrou capaz de usufruir de habilidades sobre humanas. Mas ele não apresenta boa estrutura psicológica devido a perda - diário

Vincent Desmond
Dante

O que havia entre minhas coxas era somente um borrão de ondas castanhas, indo e vindo em alta velocidade.

Solto um suspiro e um leve gemido rouco e apoio minha cabeça no sofá, me sentindo um pouco tonto. A garota aperta minhas coxas, fazendo minha atenção voltar a ela, sorrio quando vejo seus olhos tentadores olhando pra mim.
Sinto minha barriga se contrair em um quase orgasmo

– Porra – fecho meus olhos com força e me liberto, me sentindo com a mente mais aberta.

A garota com as pernas meio fracas sobe em cima de mim novamente, se esfregando em meu pau, eu me aproximo de sua boca e a beijo com intensidade, apertando com força sua bunda mediana. Ela geme alto em minha boca, enquanto eu brinco com seu clitóris inchado, a garota se afasta de mim e tomba a cabeça para trás, gemendo exageradamente alto. Particularmente podia ser um pouco irritante.

Antes que ela se desfaça novamente em minhas mãos, uma batida raivosa acerta minha porta principal.

– A não – Ela choraminga em meu ouvido – Quem deve ser? Será que é importante? – ela diz, se contorcendo em meus dedos.

– Não sei, já volto, vista-se

Me levanto do sofá e concerto minha calça, não me preocupando em vestir a blusa social que eu estava antes. Ando rapidamente da sala até a entrada principal, arrumando minha postura ao decorrer do caminho. Quando chego a porta, novamente a pessoa bate impaciente, o que me faz ter o conhecimento de que não é algum dos instrutores, que nunca batiam na porta mais de uma vez.

E eu estava certo.

Quando meus olhos se encontram com a garota a minha frente, por alguns milissegundos perco o ar.

Quem é ela?

Ela parece um pouco surpresa em me ver sem blusa, encarando meu corpo firmemente. Eu faço o mesmo com ela, avaliando.

A mulher estava parada a minha frente com o semblante sério, braços cruzados e sobrancelhas franzidas. Ela usava uma roupa padrão: legging e uma blusa preta de manga e gola comprida, com um colar de prata com um pingente de corvo. A mulher olha pro meu rosto

e porra,

que mulher bonita. Seus olhos eram de um tom de azul escuro que dependendo da iluminação seria facilmente identificado com uma coloração com um tom arroxeado, seu cabelo curto era preto como o animal de seu pingente, fazendo contraste com sua pele minimamente bronzeada.

Por breves segundos vejo uma fração de vergonha em seus olhos, que estavam me olhando de cima abaixo. Me escoro no batente da porta.

– Licença, eu imagino que os barulhos incômodos que eu tenho ouvido estavam vindo do seu apartamento - A voz da mulher é tentadora, ela estava calma, dizendo em um tom de voz frio e irônico – Então, se puder me fazer o favor e sair daqui pra ir a um motel eu ficaria grata.

Sinto uma pontada de raiva surgir, ela sabia como falar, sabia exatamente como mandar em alguém que ela consideraria inferior a ela. Típico. A garota olha pra mim com um olhar tespentuoso, como se estivesse tentando ver quem tinha mais raiva. Ficamos em silêncio, talvez ela tivesse achado que havia vencido.

– Bem, então obrigada e tenha uma boa noite depois da sua fo...

– Quem você pensa que é? – Meu tom de voz sai duro, um tom de voz pior que o dela. Ela parecia surpresa pela minha interrupção

– Como é que é? – Ela diz, me dando um sorriso sarcástico.

– Tem alguma deficiência auditiva?

– Não – Ela diz firme

– Ótimo, então me responda, com quem você acha que está falando? – Digo, me levantando do batente, a intimidando

– Bem, acho que estou falando com um variante a prostituto – Ela ri, e eu avanço, apertando seu queixo e a trazendo pra perto.

– Você deveria aprender a respeitar seus superiores. – Digo, vendo ela prender a respiração, aperto com mais força seu queixo.

– Vai se fuder – Ela diz, seu tom controlado decai

– Você não veio aqui pra reclamar que eu estava fazendo isso? – faço um breve beicinho – Assim você me deixa confuso.

Ela range os dentes,e respira fundo, me encarando com um olhar em que me faz quase enxergar as chamas que me queimam.

– Fique esperta ratinha, repense com quem está falando – Seus olhos raivosos se misturam com choque e eu me sinto satisfeito

Solto seu queixo e me viro, fechando a porta em sua cara

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