Dia 27/09, descobrimos tarde demais que uma energia contida gera uma catástrofe. Usaremos o corpo do experimento 001 como última esperança para o nosso esquadrão voltar com vida - diário
No galpão que acabara de sair, tinha cerca de 20 homens, eram poucos, mal treinados e irrelevantes para os planos de minha equipe, mas precisava urgentemente descontar a minha raiva em alguém, nem que fosse em meros patrões corruptos. Meu corpo agora estava drasticamente satisfeito depois da matança, e meus ouvidos captavam cada grito de dor vindo da linda bola de fogo do balcão.
Ter sentidos apurados era muito bom
Ando até a minha Ferrari, com as ruas de Forks vazias, o local mais próximo onde eu acho que teria mínimo de população, seria a uma lanchonete daqui 7km. Mas, era melhor evitar ver pessoas desconhecidas por agora, as vezes a sede de morte não havia acabado.
Suspiro de frustração, pensando em dormir em algum hotel por aí, havia praticamente destruído a minha própria casa por um simples pesadelo. A minha própria mente me matava.
Ligo o carro e pressiono o acelerador, as ruas do galpão eram retas e sem nenhum carro a vista. Viro a direita e desço um morro a caminho ao leste da cidade, onde meus amigos estavam, começo a diminuir a velocidade do carro. Talvez daqui a uns 30 minutos chegaria ao subúrbio de Forks e entraria na casa aconchegante de Alan, uma casa de madeira aberta com várias janelas e plantas.
Entro em uma avenida escura, e ligo as luzes do carro. A tempo de ver duas pessoas atravessando a rua.
- Caralho - vou com o pé com força no freio e viro o carro.
- Meu DEUS - Um dos homens pula pra trás, respirando pela boca de forma nervosa - Você tá bem moça?
Em contraparte o homem ao seu lado parecia tranquilo, com os dois braços pra trás, me examinando no carro.
- Pare de atuação Miguel - Ele se vira pro homem ao seu lado e puxa uma Glock e aponta pro meu pescoço.
- Uau, coitada, não aja assim - Miguel, puxa um revólver e atira nas duas rodas do meu carro - Ela salvou nossas vida, Carter, que falta de generosidade.
Apoio minha cabeça no banco e coloco minhas mãos pra cima.
- O que querem? - Assim que as palavras saíram da minha boca um sorriso de canto apareceu - Um autógrafo?
Miguel atira na janela ao meu lado, querendo me dar um susto
- Vai gastar todas suas balas querido
Vejo pelo canto do olho mais 7 homens se aproximarem, cercando por completo o carro.
- Só queremos fazer umas perguntas senhorita Morgan, em nome da MoF- Carter pronuncia, tirando uma carteira de identidade. - Finalmente achamos você, sumida. Procuramos você por 12 anos sabia? Todos estavam com saudades. Existe um prêmio pra quem te achar, cerca de 8 bilhões de dólares.
- Uau - Rio da situação - O que querem de mim?
- Só queremos nossa agente mais eficiente de volta, talvez já esteja na hora de assumir a associação MoF. - Ele dá uma pausa - Vamos levá-la para a sede e você poderá provar seu valor, e talvez assumir o que deveria fazer
- Nunca, está me ouvindo? Nunca - Cada palavra saí como uma faca - Não ousem tocar em mim, se não cada parte do seu corpo será carbonizada com o meu fogo.
Vi o rancor nos olhos de Carter
- Não estamos aqui pra machucar você, estamos aqui pra avisar que queremos você de volta, e sabemos quem você é, onde está abrigada, sabemos tudo. E vamos pegar você se você não for por vontade própria