A espreita

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O experimento 020 aparenta resistência a absorção, foram necessárias 10 absorções até o momento. – diário

Ele não se lembra de mim? Ele estaria do meu lado se eu o contactasse?

Desmond dispara a arma, a corda de aço se prende,seu corpo chega ao chão. Meu coração para.
Vincent ajusta seu terno e olha pra cima, um sorriso surge em seu lábios. Ele começa a andar até o carro.
Eu solto a arma e volto a cair, chego ao chão rápido. Mas quando procuro Vincent, somente vejo o carro vinho dando partida e me deixando para trás.

Esse desgraçado.

– VOU MATAR VOCÊ SEU FILHO DA PUTA – chuto a lixeira mais próxima. – JURO QUE QUANDO EU TE PEGAR JÁ ER-

Sinto um aperto no meu pescoço, um braço me estrangulando. Olho ao meu redor e vejo 6 homens em um formato de círculo , maiores que eu e musculosos, sinceramente parecidos com uma geladeira de duas portas e aparentemente desarmados.

– Não se mexa gracinha – o homem diz ao meu ouvido, uma voz puxada e rasgada.

Talvez ser uma pessoa impulsiva fosse uma desvantagem, mas enquanto eu não morrer, eu não irei pensar.

Atinjo seu estômago com o cotovelo e uso seu corpo curvado de apoio para virar uma estrelinha e inverter nossos lugares. Vejo um banco alto ao lado de um telhado baixo a poucos metros de distância, atinjo as bolas dele de costas e logo em seguida analiso sua calça e encontro um canivete. Os outros começam a vir pra avançar, dou exatos 7
passos pra trás, e logo em seguida corro até o banco.

Assim que pulo o banco, sinto uma mão na minha calça me puxar pra trás, dou um chute lateral sem olhar e tomo velocidade novamente pelo banco extenso da praça. Quando vou pular pro telhado, subo na parte de cima do banco e faço força para o tombar. Me penduro no telhado e subo. Todos os homens ainda estavam lá embaixo, todos ainda conscientes.

Eu poderia fugir dali, mas essa não sou eu. Corro pelo telhado e dou a volta por cima da loja de maneira silenciosa. Encontro o ponto perfeito, escuro para me verem e claro pra mim vê-los. Um dos homens estava próximo e de costas, miro com minha nova canivete roxa e desço sorrateiramente até perto dele. Atinjo com força perto dos seus pulmões e logo em seguida cubro sua boca e afasto seu corpo um pouco de todos . Eu revisto seu corpo e encontro uma estrela ninja, sim, sensacional. Pego a estrela e analiso novamente o redor.
Todos os homens estão meio separados, um perto de um ponto específico.

3 deles, formam uma meia lua, se eu atingisse do lugar certo eu iria atingir os três.
Vou por trás do prédio até chegar perto deles. Me arrumo em um ângulo inclinado e miro exatamente no pescoço dos três. Atinjo assim que respiro fundo.

A estrela vai lindamente até todos, atingindo em cheio e jorrando um sangue vinho por cada um deles, era uma cena tão linda que era sensacional. Agora, faltavam dois, que já estavam vindo.
Escuto o barulho dos seus passos de longe, graças as minhas "habilidades especiais" e pego o canivete novamente, dou alguns passos e volto a penumbra da escuridão. Eles passam por mim, não me veem, mas eu os vejo.

Avanço com o canivete no primeiro, atingindo seu pênis.

Isso que dá me chamar de gracinha.

O outro, mais esperto, usa meu leve momento de desamparo: enquanto tiro o canivete do homem, para socar minha mão e jogar o canivete longe. Ele se aproxima com brutalidade, enquanto eu somente uso minha agilidade avançada para desviar com facilidade dos seus socos raivosos e desprovidos de inteligência.

Uso um de seus momentos de ataque com o braço para o atingir com um chute no rosto , assim que ele bambeia eu o atinjo novamente e novamente, até que ele cai no chão desacordado. Não me preocupo em matá-lo, somente ando até a rua novamente e mando uma mensagem para Alan

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