Laura uma loba ômega que é considerada fraca por todos da sua alcatéia , inclusive por seus pais Camila e Leandro Mancini e seu irmão Leonardo.
Laura é tratada dentro de casa como se fosse uma empregada e não como membro da família .
Seu coração é t...
Depois de escutar a conversa bem esquisita dos meus pais, eu segui com minha faxina e as tarefas que ainda faltava fazer.
Fui pro andar de baixo pra eles não suspeitarem que eu ouvi a conversa deles.
Hoje é a nomeação do meu irmão e eu queria muito ir, apesar de tudo eles são minhas únicas família.
Escuto meus pais descerem e decido tentar a sorte e pedir pra ir na nomeação.
-Senhores Mancini? _os chamo de cabeça baixa.
-O que foi imprestável? Você está me atrasando, tenho que ir no salão ainda. _diz minha mãe com um tom de voz zangada.
-Desculpe senhora, só queria pedir a autorização dos senhores para assistir de longe a apresentação?_me dói ter que falar com minha família como se eu fosse uma mera desconhecida, mais infelizmente tenho que trata-los assim se não quiser apanhar.
-Bem de longe mesmo, eu não quero você por perto de nós e nem no meio das pessoas, se eu ver você conversando com alguém será castigada e você já sabe como são os seus castigos. _diz de forma dura e saindo da sala e indo sentido a porta de saída.
-Sim senhora. _respondo tentando contar o tom de felicidade em minha voz.
Assim que eles saem dou um sorriso de orelha a orelha, mesmo ficando de longe vou conseguir ver e ouvir tudo.
Mais pra ser sincera não quero ir nessa nomeação só por ser meu irmão, quero ver como é uma festa, ver como as pessoas se divertem, nunca vi e nem fui em uma festa em toda minha vida.
Subo correndo pra limpar o quarto dos meus pais, debaixo da cama vejo uma caixa que nunca tinha visto antes, ela não estava ali ontem quando limpei.
Deixo ela de lado, não posso correr o risco de algum deles voltarem e me pegar bisbilhotando as coisas deles.
Continuo limpando, mais a curiosidade está me corroendo, quero muito saber o quem tem na caixa misteriosa.
Saio rápido do quarto antes que eu caia na tentação de abrir a caixa que parecia um pequeno baú.
Faço tudo que tenho que fazer e vou para o "meu quarto", quando puder sair desse lugar que chamo de quarto, não quero nunca mais entrar em um porão.
Olho todas as minhas roupas, que não são muitas e procuro a que esteja melhor pra mim sair.
Acho um vestido preto básico, ele não está muito bom, mais é uma das melhores roupas que tenho.
A única roupa que não está manchada de óleo ou algum produto de limpeza e ele também não está com nenhum furinho.
Como não irei precisar fazer a janta, sei que só vou poder sair quando eles já tiverem saído, eles não gostam de serem visto comigo.
Deito no fino colchão e por estar muito cansada acabo pegando no sono rápido, acordo com barulho de passos no andar de cima e logo o barulho de uma porta sendo aberta e depois fechada se pode ser escutada.
Subo e quando chego na sala vejo meu pai subindo as escadas, ele já estava arrumado com um terno na cor cinza.
Depois de mais o menos umas duas horas ele desce acompanhado com minha mãe, ela estava com um lindo vestido vermelho, o tecido parecia seda, tinha um decote em V e uma enorme fenda do lado esquerdo, ela estava com um salto alto no cor bege.
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-lembre-se do que eu te disse, não quero você por perto de ninguém, principalmente da gente. _diz ríspida e eu só concordo com um manear de cabeça.
Vejo os três saindo e corro pra pegar meu vestido, vou aproveitar que eles não voltam mais agora e vou tomar um bom banho quente em um dos quartos de hóspedes.
Uso o shampoo e o condicionador que tem no banheiro, são muito cheirosos.
Depois de um bom tempo embaixo do chuveiro aproveitando o banho quente saio e me seco, logo em seguida coloco meus simples vestido preto, por eu estar abaixo do meu peso certo o vestido ficou um pouco largo.
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Como eu não tenho maquiagem e nem sei usar, saio de casa às presas e sigo o som da música.
