Tolices

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Boa noite gente.pessoal, eu não tenho nem como descrever como me sinto mal por ontem. Minha intensão era postar um cap novo, mas na minha empolgação não prestei atenção que publicava um conteúdo repetido. Sinto muito a quem comentou e leu, mas ainda por que hoje não consegui um texto grande. Porém espero que compense meu erro. Boa leitura.

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Nada em seus planos estavam dando certo e ele não podia perder mais por uma garotinha tola. Ele precisava rever e organizar novamente seu tabuleiro. O menino Potter andava estranho de mais para o gosto dele.

Os quatro Slytherin saíram da sala com posturas imponentes, mas era visível o escárnio nas suas feições com a tentativa estupida do velho de prejudicar os meninos. Como se ele fosse mais astucioso que um sonserino, muito menos quatro deles.

Seguindo seu caminho os meninos se despediram e foram para a comunal. O grupo logo os recepcionou querendo saber qual era a mais nova façanha estúpida do velho.

- O velho teve a cara de pau de tentar nos punis por causa dos ruivos de estimação dele. - Hardwin falou enquanto Corvus reprimia sua raiva.

Eleanor fez questão de mudar de assunto e chamou os demais membros do time para discutir o que tinha recolhido. Assim eles passaram o resto da noite antes de recolher.

Na manhã seguinte a noticia de que a chefe de Gryffindor havia punido severamente a menina por ser uma perseguidora era comentada em todos as mesas. O grupo de amigos da casa verde ficou um pouco enojado com a falta de decoro de alguns da sua própria casa, mas não comentaram. Era regra mais tácita entre os membros da casa, problemas da Slytherin ficam na Slytherin.

O dia segui com a rotina de sempre. Como era um fim de semana, domingo, os alunos estavam dispersos pelo terreno e áreas do castelo. Foi no almoço que as coisas ficaram interessantes. Por ser final de semana as correspondências chegavam no horário do almoço, devido aos retardatários que optavam por dormir mais.

Era de conhecimento comum o que as cartas vermelhas significavam, então quando uma chegou na mesa da verde todos os olhares se voltaram para o destinatário.

- Alguém vai se arrepender de ter nascido. - O comentário não tão discreto veio da mesa vermelha, mas especificamente de alguém muito ruivo e, na opinião de vários, muito idiota.

Tem razão, alguém vai, uma pena que será a minha pessoa. - Pensou Hard sarcástico. Ele olhou para carta com indiferença, nada que algum ser acéfalo faz vai lhe atingir. Mas ele odiava ser o centro de atenções, muto menos as negativas. Resignado ele abriu a carta e colocou o show de horrores em ação.

HARDWIN, COMO OUSA VOCÊ, SEU PIRRALHO MIMADO, PREJUDICAR MINHA DOCE FILHINHA. GUARDE BEM MINHAS PALAVRAS SUA CRIANÇA ASQUEROZA, SE MINHA FILHA OU FILHOS FOREM PREJUDICADOS NOVAMENTE NÃO MEDIREI ESFORÇO PARA VOCÊ SER EXPULSO!

A carta se desfez completamente na sua frente. O salão que estava em completo silêncio diante da cena foi interrompido por uma risada debochada.

- Kono kuso on'na, ho to ni baka desu ka?* - Sua fala causou mais risos entre seus colegas que entenderam perfeitamente a pergunta debochada.

- Carta restaurada e protegida. - Corvus sussurrou, tendo aproveitado a distração dos risos.

- Muito obrigado. - O sorriso do menino causou arrepios em um certo ruivo. Esse que já não tinha certeza se mandar uma carta para casa foi uma boa ideia. Ele se perguntava por que a cobra viscosa estava agindo assim?

O episódio foi rapidamente descartado por alguma tolice sem sentido do diretor. Ele estava furioso com a mulher. Ainda não tinha tido a conversa com a matriarca Weasley e agora se chutava mentalmente por adiar isso. Era óbvio que um de seus pirralhos iria choramingar para ela fazer algo.

Ainda na mesa dos professores, dois deles mentalizavam o que fariam com a mulher só por ela ousar pensar que poderia transtornar seu filho/noivo. Muito menos achar que sua fala seria suficiente para amedrontar seus herdeiros e expulsá-los.

O peso de punições e sanções exigidas por não uma, mas quatro casas antigas e nobres, acompanhados de uma carta, memórias e Lordes muito zangados foi mais que suficiente para o Wizengamot considerar o pedido. E foi assim que no dia seguinte a casa de Weasley tinha mais duas rixas de sangue e dois membros marcados como escória, era essa marcação ou o expurgo. Nenhuma das opções era boa, mas dos males o menor. Decidiu o atual Lorde, William.

O ruivo não conseguia entender o que diabos passou pela cabeça de sua mãe para alimentar as loucuras de sua irmã, tão pouco por que acreditou nela e não checou a veracidade dos fatos. Onde já se viu, pensar que atacaria verbalmente uma criança, Herdeiro para completar, e ficaria por isso mesmo. Seu irmão caçula também era outro caso, como ele tão inteligente se tornou um ciumento, tolo, mesquinho e preguiçoso?

As tentativas inúteis e ridículas do diretor ao aparecer intercedendo por sua família não foi vista com bons olhos por ele. O que aquele homem tolo estava pensando? Suas repreensões e olhar desapontado já não tinha efeito na suprema corte. William se sentiu bem em ver o velho ser mastigado, por assim dizer, pela chefe do DMLE e os Lorde Black e Prince.

- Exijo uma ordem de restrição para meu filho com chave na filha da casa Weasley.

- Severus, mas o que...

- E eu como Lorde da casa, apoio o voto. Tanto esse como qualquer outro que seja solicitado. - Ele faria qualquer coisa para que nenhum membro da casa voltasse a constranger e prejudicar a já frágil imagem da família.

- BILL! - O homem estava escandalizado. Quem aquele moleque pensa que é? Com tantas sanções ele não conseguirá seu bem maior.

- Lorde Weasley, para você. - Cortou duramente, ganhando alguns acenos de aprovação.

No fim da segunda feira o velho fervia dentro de seu escritório. O show de xingamentos recebeu reações diversas dos quadros de ex-diretores. Um em especial vibrava alegremente. Foi demorado, mas o velho tolo iria aprender a não mexer com um Black.

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Kono kuso on'na, ho to ni baka desu ka?

(Essa escória/vadia é realmente idiota?)

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