Prólogo

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• Stefan Salvatore •


O luto é um conjunto de reações a uma perda significativa, geralmente pela morte de outro ser. Segundo John Bowlby, quanto maior o apego ao objeto perdido, maior o sofrimento do luto.

Passar pela dor do luto envolve muitas emoções: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. Elas são conhecidas por serem as fases dessa experiência, que começa quando se perde alguém.

"Stefan...Stefan está me ouvindo?"

Não..

- Sim, sim eu estou. Pode continuar por favor. - Fiz movimentos circulares, massageando especificamente o centro da minha testa, para aliviar a dor de cabeça, pelo menos era o que eu estava tentando fazer.

"Precisamos levá-la para o CC, você deve assinar imediatamente esta liberação."

Eu só quero ir embora..

- Eu não entendo. Se ela já está morta, porque precisam fazer isso? - Questiono, encarando a mulher a minha frente.

"Lexi morreu, infelizmente. Mas ainda há uma chance muito grande do bebê estar vivo! Estão fazendo tudo para o manter assim, até o parto."

Estou enjoado..

- Você fala como se isso fosse a coisa mais normal do mundo. - Junto minhas mãos sobre a mesa. - Porque estão demorando tanto?

"Porque não foi notificado o pai do bebê e..."

- Ele é um babaca! - Exclamei e ela continuou.

"E..você é o único depois dele que se faz a parte paterna deste bebê. Não há registros de parentes próximos da Lexi, não a mais ninguém em sua família..."

- Não, todos mortos.

"Então, só existe você."

- Sim.

Sou apenas eu, sozinho.

"Então devemos acelerar o processo e salvar a vida dessa criança."

"Tudo está sendo feito, não precisamos de advogados se intrometendo no meio disso." - O homem alto bufou, médico provavelmente.

"É claro que precisam, ou preferem que o serviço social venha levar esse bebê para algum tipo de orfanato caindo aos pedaços, quando se tem um membro da família perfeitamente capaz financeiramente e psicologicamente para cuidar dele?"

Psicologicamente capaz?

"Doutor! Conseguimos."

"O que?" - Eles se levantam.

"O bebê, é um menino. Ele está saudável como uma criança de nove meses, mesmo sendo um guerreiro de sete!"

- Oito e meio... - Murmurei. Era o que ela sempre dizia. Sempre contando os dias, as semanas, e os meses para a chegada..dele.

"Parabéns, Senhor Salvatore! Considere isso uma vitória!" - A advogada sorriu para mim, ela parecia tão sarcástica, ou era apenas meu senso errado.

Vitória? Não vejo destino pior para esse menino.

"Agora, só precisarei que assine uma pequena papelada, e o resto eu tratarei pessoalmente, deixarei que volte para casa e descanse antes de ter que preparar o velório."

Velório? Ela nunca quis isso.

- Ok...

| PDT - Uma semana depois • |

O Anjo Que Criamos Juntos - Stebekah /( Delena, Klaroline, Haylijah, Bonenzo)Onde histórias criam vida. Descubra agora