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Eu estava abalado, Sakura tinha medo de mim. Ja fazia uma semana desde que eu e ela tivemos aquela discussão.  Infelizmente ou felizmente, eu a via todos os dias, o que me causava mais desespero em relação a nós. Eu sentia vontade de tocá-la, abraça-la, beija-la.

—Kakashi! —Meu pai me chamou. —Onde está Sakura? —Perguntou arrumando a gravata.

—Se arrumando para sair. —O Respondi tranquilo.

—Por favor, vá com ela! —Virou-se para mim.
Arqueei uma de minhas sobrancelhasbe e perguntei:

—Por que eu deveria? Nao sou babá!

—Olha Kakashi, Sakura teve uma infância conturbada... O pai dela tentou a matar uma vez, e desde então, ela sente muito medo. — Ele disse dando uma pausa. —Ele espancava ela e sua mãe, corria clandestinamente e fazia uso de substâncias inlicitas. Ele foi preso graças ao depoimento que ela deu, mas, foi solto semana passada. E provavelmente vai querer fazer mal a garota.

—Eu não sabia! Achei que ele estava morto. —Respondi suspirando. —A protegerei com tudo.

Estávamos na festa de um membro da gangue de Kakashi, eu bebia sem parar junto de Rin que me acompanhava em cada gole. Já estava muito louca, nem aguentando parar de pé eu estava.

—Ei Sakura! Melhor irmos! —Rin disse gritando eu meu ouvido.

—Ah não!!! —Choraminguei sendo arrastada por ela.

No lado de fora, vomitei horrores, já estava preparada pra dormir em pé mesmo. Me sentia muito zonza, e sem condições de dirigir. Mas, subitamente me deu essa enorme vontade.

Rin tentava ligar pra Kakashi que eu sinceramente nem sei se atendeu. Ao longe, pude ver um homem gostoso de cabelos brancos, tava tudo embaçado, mas ele era muito gostoso. Foi então que andando em passos largos, parou em minha frente, era meu platinado.

—Vamos embora Sakura, ja bebeu muito! —Segurou delicadamente meu braço.

—T..Ta bom! Só vou la dentro buscar meu casaco.

Entrei cambaleando a casa a dentro, perto de Mei e algumas mulheres, tinha um monte de roupa, fui procurar lá. Único lugar que eu conseguir enxergar direito.

—O que está procurando?— Perguntou a ruiva.

—Um casaco branco. —Disse meio arrastado.

—Acho que está aqui dentro—Apontou para uma porta fechada atrás de si. —Vai lá procurar.

—Obrigada mei. —Sorri entrando no tal comodo. Era escuro e pequeno, Mei então fechou a porta me causando calafrios e medo.

Tudo começou a girar e fleches do passado vieram em minha mente, eu gritava para a ruiva abrir a porta e só escutava sua risada lá de fora. Eu o vi, vi meu pai com uma faca em mãos pronto para me perfurar. Eu chorava tentando correr dele, mas não dava, era apertado de mais.

A porta se abriu, revelando o prateado. Cai em seus braços desesperada, ele poderia estar atrás de mim.

—Calma! Ele não vai te machucar, eu estou aqui! —Me abraçou apertado até eu conseguir me controlar.

—Ele já me machucou... —Respondi baixo passando a mão pega cicatriz em meu abdômen.

Fomos pra casa em completo silêncio, estava sem clima pra conversar, explicar o que poderia ter me causado esse pânico. Odiava ter que rever todo esse problema.

—Por favor, dorme comigo hoje. —Sakura pediu quando terminei de cobri-la.

—Eu não sei se posso me controlar. —Respondi incerto.

—Mas você vai! —Deu espaço na cama.

Retirei minha camisa e deitei ao seu lado me aconchegando em seu corpo. Fazia um leve carinho em seu rosto, a vendo ressonar baixinho.

—Eu te amo...

No dia seguinte, acordei com ela deitada em meu peito. Era tão linda, tão perfeita! Meus olhjs desceram para seus seios nus, lindos como ela.

Aos poucos, ela foi acordando me deixando ainda mais perdido em si.

—Bom dia! —Saldou-me me dando um beijo
No peito.

—Bom dia! —A respondi sorrindo.

—Sakura, você viu o... —Meu pai entrou no quarto nos assustando.

—Pai! Ela nao estava conseguindo dormir eu só...

—Conversamos sobre isso depois, se vista que o assunto é sério! —Virou as costas saindo do quarto.

MINHA CULPA Onde histórias criam vida. Descubra agora