Sn Urrea Beauchamp
- Tem certeza que não quer nada, Bailey. – perguntei encarando o cardápio com minha mãe.
- Sim senhora Beauchamp.
- Tudo bem então, quero dois cafés e dois pedaços de torta. – pedi animada para a garçonete.
- Você está diferente. – mamãe comentou.
- Me sinto normal, deve ser impressão. – dei de ombros.
- Você parece mais segura, Josh está cuidado bem de você. – falou ela.
- Sim, muito bem. – sorri lembrando de tudo que houve de manhã.
- O jantar, a forma que cuidou da empregada, Amy foi incrível querida. – ela alisou mina mão.
O café chegou e lodo bebi encarando a rua.
- Seu pai e eu sentimos sua falta, a casa agora é tão silenciosa. – ela deu uma risada.
- Ainda tem Noah em casa. – falei provando a torta.
- Você sabe que é diferente querida, ele nunca vai aceitar que você se casou com o Boss. Ele acha que a vendemos como mercadoria para o Josh.
- E não foi isso que fizeram, ele me comprou. – falei bebendo o café.
- Não, ele pediu a sua mão para seu pai e ele deu. – mamãe comentou.
- Então não fui vendida para o Josh? – perguntei animada.
- Acredite, seu pai e eu jamais iriamos fazer isso, sei que dentro da Máfia é normal mas você é um ser humano. – mamãe alisou minha mãe.
Sempre achei que Josh havia me comprado. Afinal, dentro da máfia as mulheres eram tratadas como objeto de posse, quanto mais bonita fosse mais valia.
Toda hora um homem passava por nós me encarando e encarando minha aliança.
Bailey já havia percebido isso.
- Vamos embora, preciso resolver uma coisa em casa mãe. – me levantei e tirei da bolsa 50 dólares.
- Vamos.
Saímos da cafeteria e Bailey estava na nossa frente.
- Foi bom ver você, se cuida. – ela me abraçou e entrou dentro o carro dela.
O carro ficou no final da rua, já que não consegui estacionar perto.
- Tem alguém nos seguindo Bailey? – perguntei andando rápido, mas os saltos não ajudavam.
- Sim, por favor rápido para o carro, preciso te tirar daqui. – ele me segurou pelo pulso e andamos mais rápido.
Quando olhei para trás vi o mesmo homem do café e agora ele tinha uma arma.
- Bailey atrás de você. – falei e Bailey tirou do terno uma arma atirando.
Logo corri para trás do carro o mais que pude.
Tirei da bolsa o celular e disquei o número do Josh.
- Sn? – ele atendeu no primeiro toque.
- Tem homens tentando me matar. – falei rápido.
- Onde está? Estou manando os homens para aí. – ele falou frio.
- Na esquina da Golden com a Hamilton. – falei.
- No porta-luvas tem uma arma automática, é só destravar e atirar. Use se precisar, estou chegando. – ele falou e logo desligou.
Bailey estava trocando tiros com o homem desconhecido, fui engatinhando até o carro e abri a porta.
Vasculhei o porta-luvas e encontrei uma Glock pequena e dourada.
Já havia pegado em armas, eu já conhecia. Desmontava armas com meu pai desde os 10 anos.
Logo sai do carro e continuei escondida.
Os tiros haviam cessado, então me levantei.
- Vamos embora daqui. – Bailey falou indo até o carro.
Ele havia matado o homem.
Bailey estava de costas quando um outro homem surgiu mirando nas costas de Bailey.
- Se abaixa Bailey. – gritei me levantando e atirei em direção ao homem, o tiro foi certeiro e o matou na hora.
Bailey apenas olhou para trás e o homem estava caído morto.
- De nada. – sorri abaixando a arma.
Guardei a arma na bolsa, me virei para encarar Bailey e senti uma queimação na barriga.
- Você foi ferida. – Bailey colocou a mão sobre minha barriga para estancar o sangue.
- Avise ao Josh. – falei caído ajoelhada no chão e perdendo a consciência.
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Votem muito para mais capítulos.
Preparados para mais?
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Meu Mafioso - Josh Beauchamp
Fiksi PenggemarSempre soube que na Máfia Italiana o amor não existia...Ele era comprado. Homens te negociam, por preços absurdos..., mas todos sabemos que sempre tem um ganhador e o ganhador sempre leva seu prêmio ela querendo ou não. Eu sou O Prêmio do Demônio em...