Após 6 meses morando com sua mãe em sua cidade natal, Nanda Cooper precisa voltar a morar com seu pai por causa da faculdade. Porém, a jovem não esperava que as coisas na Florida mudariam tanto em pouco tempo, precisando aprender a lidar com sua nov...
Meus olhos admiravam o belo céu azul que dominava toda a janela do carro em movimento, sentindo meu coração palpitar por voltar à Flórida novamente.
As memórias vividas na cidade, que até pouco tempo atrás eram lembradas com um ar de tristeza, invadiam minha mente de maneira nostálgica.
Deixei Boca Raton para trás devido aos infelizes acontecimentos da época, aqueles que ainda eram doloridos de relembrar. Porém, conseguia sentir que minha volta seria um bom recomeço, pelo menos era isso que eu queria e esperava.
Um sorriso contagiante iluminava o rosto do meu pai, que dirigia o veículo alegremente, cantarolando a melodia que saia do rádio.
Eu tinha sentido tanta falta dele.
— Estou tão feliz que você esteja aqui, filhota! — o homem de cabelos grisalhos falou animado, me olhando de relance.
— Eu também estou — fui sincera, crescendo o sorriso que era exibido em minha face. — Eu estava com tanta saudade, pai. — minha voz agora saiu mais baixa, porém ainda audível.
— Eu também, minha pequena!
Durante o caminho até nossa casa, o mais velho me perguntou como as coisas estavam em Chicago e aproveitamos para por o papo em dia.
Confesso que os meses que passei morando com minha mãe e meu novo padrasto tinham sido melhores do que eu esperava. Aproveitei para passar mais tempo com meus amigos de infância e recuperar o tempo perdido com a mamãe, mesmo que nossa conexão nunca mais tenha voltado a ser a mesma depois do divórcio.
Porém, por ironia do destino, fui aprovada em uma faculdade aqui, o que me fez precisar retomar minha vida que havia deixado para trás.
Assim que o carro parou em frente a nossa residência, flashbacks retomaram minha mente e pude sentir meu coração apertar, mas tentei ao máximo deixar as lembranças monótonas e tristes longe de minha cabeça.
Fui até meu quarto, sorrindo ao ver que continuava a mesma coisa, nem uma poeira sequer estava em outro local.
O nervosismo e euforia de voltar aqui e começar a cursar arquitetura me dominavam quase que por completo, ansiosa para ver como minha nova rotina seria.
Era impossível parar de imaginar as milhões de possibilidades de como seria agora em diante, me sentindo uma mulher mais madura prestes a ingressar na vida adulta.
Mesmo me esforçando ao máximo, um nome assombrava minha mente e me perguntei como ele estaria hoje em dia, se ainda morava aqui e o que estava fazendo da vida.
Payton Moormeier ainda era o dono de muitos pensamentos intrusos que insistiam em habitar a minha cabeça. Desde o nosso término conturbado eu não tive mais uma notícia sequer do garoto, não conseguindo acha-lo em nenhuma rede social.
Em questão de momento, Moormeier havia se tornado um fantasma em minha vida, aquele que me atormentava em dias quietos e monótonos. Ainda me impressionava como uma pessoa que eu gostava tanto desapareceu tão rapidamente, me deixando devastada.
— Filha, pode vir aqui na sala? Quero te apresentar uma pessoa. — a voz grossa do meu pai ecoou pela casa, me fazendo sair dos meus próprios devaneios.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Oi gentee, como vocês estão?? Pois é, segunda temporada da fanfic!! Não gostei muito desse primeiro capítulo, mas prometo que ficará melhor ao decorrer da história. Sinto que desaprendi a escrever 🫠😖
