Após 6 meses morando com sua mãe em sua cidade natal, Nanda Cooper precisa voltar a morar com seu pai por causa da faculdade. Porém, a jovem não esperava que as coisas na Florida mudariam tanto em pouco tempo, precisando aprender a lidar com sua nov...
Diferente de alguns minutos atrás, o vento que me refrescava me trazia o sentimento de melancolia enquanto algumas lágrimas teimosas escorriam em minhas bochechas.
Meu lado racional tentava falar mais alto, me relembrando que a 6 meses atrás Payton perdeu sua irmãzinha por uma terrível doença, eu no lugar dele também não estaria preocupado em namoro.
Mas droga, isso ainda doía!
Porém, continuava voltando em minha mente em que ele já estava namorando outra e me questionei se o garoto realmente teve sentimentos reais por mim.
Mesmo sabendo que isso não importava mais, uma parte de mim torcia para que sim, que Moormeier havia se apaixonado por mim um dia.
Fechei meus olhos, sentindo as lágrimas que estavam tornando minha visão turva escapar, puxando o ar lentamente para os meus pulmões.
Eu teria que esquecer isso, precisava agir de maneira mais madura possível, até porque tudo isso estava ligado com a minha nova madrasta.
— Ok, já chega de sofrimento — pensei em voz alta, falando comigo para que tais palavras penetrassem minha mente.
Passei minhas mãos em meu rosto, tentando expulsar a expressão de choro, mesmo sentindo meu coração se comprimir com tudo isso.
Mas eu tinha um propósito maior, seria madura para que isso não interfira no namoro do meu pai, eu só quero o ver feliz ao lado de alguém que realmente o ame e o mereça.
Espero que Safira seja essa pessoa.
ੈ✩‧₊˚ Payton's point of view ੈ✩‧₊˚
Minha mente me torturou durante toda a trajetória até minha casa, martelando tudo aquilo que eu poderia ter falado para a garota de cabelos dourados, aqueles tão brilhantes quanto ouro.
Porém, eu apenas fiquei lá igual um idiota, deixando a chance de me explicar escapar entre os meus dedos.
Mas eu sabia que, querendo ou não, eu tinha feito o certo. Tenho certeza que Camila me degolaria se soubesse que fui atrás de Nanda e ainda considerei falar algo.
Quando menos me dei conta, o carro já estava estacionado em minha garagem e percebi que estava dentro do veículo por mais tempo do que o necessário.
Subi até meu quarto rapidamente, tudo o que eu mais queria era me trancar em meu próprio refúgio, passando o resto do dia embaixo de minhas deliciosas cobertas.
Durante meu caminho, passei pela porta do quarto de Sofia, que sempre se mantinha fechada após o triste ocorrido, sentindo um aperto no peito.
Criei coragem de fazer algo que não tinha ousado durante esses 6 longos meses, adentrando o cômodo após respirar fundo algumas vezes.
Minha visão ficou embaçada quase que de imediato ao ver que tudo estava em seu devido lugar, mas faltava algo.
Ou melhor, faltava alguém.
Meus dedos percorreram os brinquedos que estavam em um móvel, sorrindo ao relembrar de nossas brincadeiras juntos.
Suas roupinhas continuavam no mesmo lugar de sempre, ocupando todo o seu closet com tecidos coloridos e muito glitter.
Me sentei em sua cama, abraçando o Sr. Cenoura, seu bichinho de pelúcia favorito, contra o meu peito, permitindo-me derramar algumas lágrimas silenciosas.
Talvez fosse meu psicológico tentando me pregar uma peça, mas eu podia jurar que seu leve perfume floral ainda dominava todo o quarto.
Como você faz falta, Soso...
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Oi gentee, como vcs estão?? capítulo deprê 🥲 não esqueçam de avaliar e comentar oq estão achando
