[Concluído ✓]
•Universo ABO e sem individualidades
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Em um mundo onde os indivíduos são categorizados com base em seu gênero primário (masculino ou feminino), gênero secundário (alfas, betas e ômegas) e status híbrido, os alfas ocupam a posição...
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Bakugou estacionou seu carro na garagem de sua humilde mansão. Pegou Deku nos braços como se fosse a coisa mais preciosa e delicada de todo o mundo e adentrou na residência. Foi logo recebido por uma empregada que estava arrumando a casa. Ela era alta, tinha grandes cabelos negros amarrados em um rabo de cavalo e olhos bem escuros.
Yaoyorozu: Bom dia, senhor Bakugou! — se curvou levemente — Chegou do trabalho mais cedo hoje e... — encarou confusa seu chefe com um híbrido em seu colo.
Bakugou: Faça o melhor almoço que já preparou, e chame Uraraka. Preciso que ela tire as medidas dele.
Yaoyorozu: Ah, sim senhor! — Dito isso ela observou o loiro subir as escadas e logo foi para a cozinha, preparar o almoço e contar a novidade para os outros empregados da casa.
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Uma hora mais tarde
Começou a abrir os olhos, se acostumando com a pouca claridade do local. Lembrava de estar sendo carregado pelo alfa que lhe comprou, mas agora estava em um quarto, muito bem organizado, de cores claras. Olhou pelos cantos. Desceu da cama e engatinhou, se sentando no cantinho do quarto. Depois de alguns minutos quieto e parado, ele vê a porta se abrindo. Logo ficando com mais medo. Entrou no cômodo, uma beta, de longos cabelos verdes e olhos escuros. Ela se aproximou dele.
Asui: Olá! — Sorriu delicadamente — Pode me chamar de Tsuyu. Estou aqui para te ajudar a se banhar! Gero. — Disse, soltando um som comum para seu tic nervoso. Deku não falou nada. Apenas obedeceu a mulher quando ela pediu para segui-lá.
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Agora estava em cima da cama, vestia uma blusa preta grande com uma estampa de caveira e uma cueca box, as ataduras em seus braços cobriam os ferimentos feitos no leilão já tratados e as cicatrizes antigas. A blusa tinha cheiro de café com chocolate amargo e isso deixou o ômega um pouco mais relaxado do que realmente deveria em uma situação dessas. Imaginava como seria sua vida a partir de agora. No leilão, haviam híbridos que voltavam da casa de seus donos, que os devolveram e por algum motivo não os mataram. Eles contavam como foram suas experiências depois de leiloados e, sinceramente, nenhuma delas eram boas e não agradaram Deku.
Os responsáveis pelos híbridos no leilão também não falavam nada de bom depois que eram vendidos. Eles diziam que seria pior que aquele lugar. Muito pior. O coelhinho apenas já havia aceitado seu destino desde muito cedo. Pensava em quanto tempo iria durar naquela casa, e se seu novo dono iria ser pior que os carcereiros. Nesse momento, a porta se abriu e um loiro alfa entrou no vão. O ômega rapidamente se encolhe e abaixa a cabeça. Bakugou se aproxima devagar.
