- Você fez aquilo? - pergunto incrédulo, a distância que estava precisava ser treinada para acertar todos.
- Foi - ela responde timidamente.
- Acabou o pesadelo vamos embora daqui - Georg desce do carro - Seu braço tá horrível cara, precisa toma uns pontos - Diz olhando fixamente para o meu corte.
A adrenalina no meu corpo está tanta que quase não estou sentindo o corte - Já iremos. - Cominho até o carro entrando no banco da frente, os três entram atrás. Victor é quem nós leva e Augusto fica para conversar com a polícia e ter certeza que os que saíram vivo vão ser presos.
Depois de um tempo o meu corpo foi se acalmando e a dor no braço foi aumentando já ficando em um pouco em que eu não conseguia ficar calado, apenas murmurando de dor. Victor acelerou mais indo direto para o hospital na qual fui atendido assim que passei pela porta e viram a quantidade de sangue em mim.
Foram cinco pontos, e duas da madrugada estávamos a caminho de casa. Parei para olhar para ela um pouco seus olhos cansados e perdidos me machuracam de certa forma, era culpa nossa. Nossas escolhas no passado viraram consequências de pessoas que não tinha nada haver. Por mais que alemão esteja agora nas mãos das justiças é como ele disse, ele tem homens espalhados por todos os países e questão de dias até ele conseguir ser liberto infelizmente, mas espero que nos deixe em paz.
Chegamos em casa, finalmente. Bill vai para a cozinha provavelmente prepara algo pra nós comermos e eu subo para tomar um banho. Fico em baixo do chuveiro deixando a água escorrer por todo meu corpo, fecho meus olhos repassando tudo o que aconteceu hoje. É inevitável o sentimento de culpa e seria pior se tivesse acontecido algo com algum de nós. Ouço barulho da porta de vidro sendo aberta e abro meus olhos vendo os seus exaustos. Em silêncio ela me ajuda a terminar o banho e eu também não falo nada.
Visto uma roupa confortável com um pouco de dificuldade e desço me sentando na sala, Bill deixou uma bandeja recheada de coisas para ela comer que aposto não ter desmaiado de fome ainda por toda a adrenalina e sentimentos de hoje.
Bill sobe para tomar banho também e fico encarando a tv desligada pensando em tudo, contamos toda a verdade e a assustamos ou meia verdade? O melhor seria toda a verdade afinal nunca dá pra esconder a verdade por muito tempo, vejo sua silhueta descer devagar e se sentar para comer. Enquanto ela se alimenta e eu espero Bill descer para começarmos. Talvez não seja só a gente que tenha que contar coisas do passado. Como ela é tão boa com um rifle na mão? Quem a ensinou? Porque ela sabe?!
Bill parece querer adiar a conversa o máximo possível pela demora para descer, e seu olhar desconfortável o entrega nisso, mas uma hora ia ter que acontecer.
- Podem começar - ela murmura sem emoção. Olho para Bill para que ele comece.
- Bom... Começou quando tínhamos doze anos, queríamos entrar para o mundo da música mas nas nossas condições e onde vivíamos era impossível. Somos vividos desde antes dos doze, a gente já fumava, bebia e outras coisas... - experiências sexuais que não precisam ser reveladas e despertar a nossa fera - Chegou aos nossos ouvidos sobre alguns colegas que vendiam drogas e ganhavam dinheiro com isso então fomos atrás deles e começas a revender também, no começo não tínhamos ligação direta com os traficantes eles passavam para uma pessoa mais velha e ela nos entregava para repassar para outros, nessa época tínhamos desistido temporariamente do nosso sonho da banda.
- Pouco a pouco fomos vendendo mais e mais e isso chamou atenção dos de cima. Rapidamente fomos convocados por eles para conhecer quem estava dando tanto lucro para os seus negócios nas redondezas. Said foi quem conversou conosco e aí a droga começou a passar diretamente para as nossas mãos sem precisar de intermediários. Fomos ganhando mais e mais dinheiro e a nossa mãe foi começando a desconfiar, voltamos a falar com Said e ele disse que poderíamos falar para ela que trabalhávamos na oficina deles, era um empresa de fachada porém lá arrumava os carros de aposta do alemão. - Bill conta.
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Veloz Atração - Kaulitz (PAUSE)
Fanfiction"Estamos olhando para a mesma garota" Tom Kaulitz Bill Kaulitz Luísa Sonza como Sn/ Khalessi Rios