Veloz Atração - Kaulitz (PAUSE)

Ameaças☆

Alguns meses depois...

Ser mãe de primeira viagem já é difícil o suficiente, em dose dupla é de enlouquecer. A terrível fase de introdução alimentar havia chegado e enquanto eu tentava introduzir hábitos saudáveis os meus maridos davam besteiras as escondidas. São tão inteligentes que esquecem das câmeras por toda parte da casa.

- Eu não dei chocolate a elas, foi o Tom - diz Bill descaradamente apontando ao irmão que o olha ameaçador.

- Não joga essa bomba só pra mim não - Diz alto.

- Foi você que deu a ideia - diz Bill se iniciando a pequena discussão.

- E você aceitou calado, então se torna cúmplice. Declarado culpado igual - argumenta Tom.

- Eu não quero saber quem teve a ideia ou quem deu. Não é pra dar essas porcarias para elas - digo irritada.

- Mas elas sentem vontades! Meu coração não aguenta aquelas carinhas.

- Vai nega pra criança? É só uma criança - argumenta Bill cinicamente.

- Se for besteira eu nego sim, para o bem delas e o de vocês também. Qual dos dois vai para o hospital com elas por terem cólicas. - pergunto olhando para os mesmo - Vai deixa que a criança tenha cólicas? - Rebato olhando para Bill e ele nega. - Estamos conversados então.

- Que ambiente harmonioso - Diz Georg surgindo com Stella no colo, seu rostinho irritado entrega que estava aprontando algo. - Nunca pensei que eu pudesse acabar com a vida dela por não deixar ela comer papelão. - Diz nós fazendo rir

- Coisas da vida pequena Stella - Diz Tom olhando para a mesma.

- Temos uma sessão de fotos daqui meia hora, é bom que estejam prontos - Georg adverte.

- Somos pais agora - Bill diz já se levantando.

- Somos homens mais ocupados do que nunca, cuidando de três mulheres - Tom completa.

- Não é fácil - diz Bill com uma falsa tristeza.

- Isso por que elas estão puxando para vocês dois, seus karma nasceram - brinco

- Se eu tiver que paga tudo o que eu já fiz eu tô fudido - Tom diz desesperado nós fazendo rir.

- Coitado dos primeiros meninos que chegarem perto delas - Georg brinca.

- Não me lembre dessa parte! - os gêmeos dizem juntos com irritação.

Mais tarde...

Graças a Alina Stella dorme tranquilamente no seu quarto enquanto a irmã da mais trabalho, as duas são bem apegadas aos pais e quando eles tem compromisso uma ou outra fica manhosa meio chatinha para cumprir a rotina.

Embora estejam demorando mais do que o normal hoje, Bill tinha mandado mensagem avisando que faltava apenas mais algumas fotos em um cenário diferente e que viriam direto para casa.

Com muito custo Stacey adormece nos meus braços, e a pior das lutas é agora. Conseguir deitar a mesma em sua cama sem que a acorde e de brinde acorde sua irmã. Mas missão dada é missão cumprida para uma mãe, mesmo sendo de primeira viagem.

Desço as escadas já pensando no que comer, desde então minhas refeições tem sido corrido. Optamos por não ter babá e não as expor aos perigos da internet então as únicas ajudas que posso contar são da tia Kat e da minha sogra já que Alina anda atolada de trabalhos.

- Chegou uma encomenda para senhorita - Victor diz e ando até o mesmo que segura um grande ramo de rosas vermelhas.

- Obrigada - agradeço pegando o mesmo de suas mãos, a beleza das rosas são de fatos encantadoras. Deposito em cima da mesa e pego o pequeno envelope no meio das flores. Não há identificação então presumo ser dos gêmeos.

"Mantenha seus amigos sempre por perto... E seus inimigos mais perto ainda"

Leio e releio inúmeras vezes para crer no que li e tentar raciocinar se é uma brincadeira de mal gosto ou uma ameaça valida. Quem mandou e o que quis dizer com isso?

Perdida em pensando pela pequena frase não percebo a presença dos meus dois maridos agora entrando na cozinha.

- Recebendo flores na nossa ausência? - Tom diz observando as mesmas.

- Assim a gente fica com ciúmes! - Brinca Bill.

- Não é nada demais, apenas algum fã sentindo minha falta nos palcos - Desconverso guardando o bilhete no bolso, será necessário uma pequena investigação antes de levantar um alarme todo. Sei que Alina poderá me ajudar com isso mais tarde.

- Você estava indo muito bem, no auge. Sente falta - pergunta Tom se aproximando para um abraço caloroso.

- As vezes sinto, mas só de olhar para aquelas duas sinto que não mudaria nada. Tudo aconteceu como deveria acontecer e sou grata por isso. - Sorrio e o beijo levemente.

Não é necessário mais do que um beijo simples para que ele fique excitado, é fato que nós últimos meses não temos tido tempo para fazer muita coisa como antes, talvez eu esteja até ficando mais louca que eles por isso, mas disfarço bem.

- Começou tem que continuar - ele sussurra com a voz grossa ao meu ouvido e um sorriso escapa dos meus lábios.

- Eu desci pra comer, não para ser... - sou interrompida por um tapa ardente na bunda. Bill.

- Podemos começar pela sobremesa hoje, o que você acha irmão - Bill pergunta apoiando nós ombros de Tom.

- Eu acho uma ótima idéia, sobremesa no quarto é perfeita para mim - os dois confirmam os olhares com um pequeno sorriso de canto.

Rio da pequena cena e os dois abrem espaço para que eu passe por eles. Quero tanto quanto os mesmos, por que não aproveitar os poucos minutos de completa paz para nós divertimos.

Subo as escadas sem esconder um sorriso no rosto enquanto Tom conversa com Victor algo que não consigo ouvir, antes que chego no segundo andar vou direto para o quarto das gêmeas averiguar como estão, continuam dormindo tranquilamente e fecho a porta com cuidando seguindo meu caminho ao fim do corredor.

Agora temos um quarto separado com paredes que abafam os sons de dentro. Garantindo que as meninas cresçam sem saber das sacanagens dos pais. Um trauma a menos.

Assim que a porta é aberta a luz vermelha é ligada e ao fundo algumas luzes brancas mais fracas.

Bill puxa o celular já colocando nossa playlist, e eu busco por algo no frigobar para começar a animar as coisas. Mas não é como se precisasse de algo. Todos estamos com uma tensão sexual apenas um beijo e os deixo duro. Assim que Tom passa pela porta trancando a mesma não perde tempo em vir na minha direção tirando o vinho da minha mão.

- Podemos pular essa parte pra daqui a pouco baby - diz antes de grudar nossos lábios.

Os lábios macios sincronizados, a respiração pesada enquanto minhas mãos deslizam por suas costas subindo sua camiseta. Enquanto separados os lábios a procura de ar procuro por Bill pelo quarto e o vejo na frente do armário com nossos brinquedinhos em mãos. O sorriso que ele dá ao se virar indica que eu não sairei caminhando desse quarto, mas que eles tiraram todo o atraso das últimas semanas...

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