Veloz Atração - Kaulitz (PAUSE)

A Verdade!

Forço meu olhos um pouco piscando várias vezes, a claridade no quarto não me deixa fica com os olhos abertos por muito tempo e espero um pouco até me acostumar com a luz.

De novo em hospital não, tento me mexer para levantar e uma dor de cabeça de atinge em cheio. Permaneço novamente de olhos fechados sentindo minha cabeça pulsar. Puxo nas memórias e me arrependo Imediatamente. Ele está vivo... eu queria tanto que ela estivesse também. Mas a única coisa que recebi foi a verdade me atingindo como um forte chute no estômago e depois um belo chute na cabeça daquela maldita.

Quando a dor ameniza um pouco abro novamente os olhos, não há ninguém comigo e nem resquícios de que houve alguém. Levanto me devagar, e arranco as agulhas ligadas as minhas veias. Já chega de hospitais, já chega de notícias que eu de verdade não queria ter recebido.

Abro a porta verificando se tem alguém, e vejo somente enfermeiros indo para lá e para cá. Fecho a porta e saio andando normalmente, mas como tudo conspira ao contrário pra mim, assim que viro o corredor dou de cara com os gêmeos junto com a tia Katherine me restando apenas da um sorriso sem graça por ser pega fujindo.

- Onde pensa que vai? - Bill pergunta com seu semblante preocupado.

- Sair desse hospital, achei que estava na minha cara - Mas como nem tudo é fácil, sou levada de volta.

- Não senhora, você só vai sair daqui depois que soubermos que está tudo bem com você! - Tia Kat diz enquanto vai me empurrando de volta e bufo em frustração.

Depois da enfermeira vir e colocar a agulha de volta e me dar os medicamentos pela dor repentina ela sai me deixando com os três.

- Porque ia fugir? - Tom me questiona.

- Tô cansada de hospitais - digo encarando a porta.

- Mas é necessário - Dessa vez é Bill quem fala.

- Querida... - minha tia chama mas permaneço meu olhar na porta, tentando impedir todos os questionamentos sobre a noite passada. - Sei que o que descobriu vai te perturbar por um tempo e acredite estou tão surpresa quanto você e querendo mais que tudo castra aquele esculhambado e descobri tudo o que aconteceu naquele dia.

Permaneço em silêncio, como resposta de não querer conversar sobre o Liam. Se esse eu tivesse perdido a memória com aquele chute eu agradeceria, não sei como mas agradeceria.

O médico a me atender aparece verificando meus olhos e meus reflexos, depois pede uma radiografia antes de me liberar, ou seja, mais algumas horas nesse inferno.

- Fica calada reprimindo todos os sentimentos é pior - Tom diz me observando.

- Eu sei - admito.

- Então porque está reprimindo e se fechando? - Questiona.

- Não estou me fechando!

- Não foi o que pareceu quando a Katherine tentou conversar - ele tem um ponto, finalmente encaro seus olhos castanhos.

- A informação de que o cara que persegue vocês a uns anos é o pai da namorada de vocês não os assusta?

- Não caiu a ficha ainda de nada que aconteceu ontem, foi tudo muito rápido e ligeiramente assustador. - Ele diz dando de ombros - Mas imaginamos que pra você seja pior, afinal pra você ele estava morto a mais de três anos.

Fico em silêncio novamente, apenas o observando e me permitindo pensa no desgraçado. A raiva era tanta que eu poderia mata-lo. - Viu só - Diz depois de um tempo.

- Preciso de um tempo para processar tudo e conter a raiva que estou dele para não cometer um assassinato. - Admito com um meio sorriso tentando amenizar. - Cadê o Bill? Tia Kat