Alianças?!

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Estávamos nos três a caminho da delegacia, tudo que precisávamos era responder algumas perguntas. Pelo menos é o que nós achamos.

- Bom dia! Pode me acompanhar primeiro a senhorita Khalessi Rios - Diz o delegada e eu a acompanho. - Pode se sentar por favor. Bom, eu sou a delegada Helô. Eu mais o agente Saulo iremos fazer algumas perguntas, tudo bem? - diz e então Saulo entra com uma pasta em mãos fardado. Vê-lo assim todo sério e de uniforme nem parece a mesma pessoa.

- Tudo bem - respondo.

- Desde quando tem conhecimento as práticas ilegais do Liam? - pergunta a delegada.

- A uns quatro dias.

- Nunca desconfiou de nada? Ou ele nunca deixou escapar algo que pudesse ter dúvida?

- Algumas vezes o via conversando com uns caras estranhos. Mas nunca ouvi ou entendi a conversa, somente vi.

- E quando descobriu, ele falou algo que possa servir como prova?

- Até quatro dias eu jurava pela minha vida que ele estava morto, tudo o que conversamos foi sobre a minha mãe e o que aconteceu no dia da "morte" e ele só disse que ele não teve escolha. É só isso que eu tenho a dizer. - digo de uma vez e os dois se encaram por breves segundos.

- Tudo bem, muito obrigada por vir depor - ela diz se levantando e faço o mesmo e saio da sala. - Por favor, Tom Kaulitz me acompanha!

Diferente de mim, o interrogatório dos Kaulitz foram horas. E não é pra menos. Eles sabiam de muito mais que eu. Assim que fomos liberados vamos direto para casa ainda em silêncio depois de tudo.

Assim que chegamos encontramos Simone no chão brincando e acariciando Pumba que amava o carinho que estava recebendo. - Como foi lá? - ela pergunta ainda com atenção no dog.

- Contamos tudo o que sabíamos, agora está nas mãos deles - Bill diz se sentando e Tom sobe para o quarto.

- Que a justiça seja feita, desculpa Khalessi - ela diz e se arrepende depois apenas dou um meio sorriso.

- Não se desculpe, também estou torcendo por isso! - digo para ela e sua preocupação some. - Meu bem, vou ir visitar Alina.

- Quer que eu te leve? Ou peça pro Victor levar?

- Não precisa, vou dirigindo mesmo. - sorrio e dou um beijo demorado em seus lábios macio. - Prometo não demorar.

Busco as chaves do carro e entro no mesmo já o tirando da garagem. Até chegar ao meu destino vou escutando música e dançando dentro do carro e agradeço a película que impede todos de verem esse show particular.

Tenho passe livre no condomínio dela então subo direto para o seu andar torcendo para não ver nada que eu não queira. Dou duas batidas na porta como aviso que estou entrando e para a minha surpresa a porta estava mesmo aberta. Vendo algumas peças jogadas pelo chão já entendi porque não deu "tempo" preciso nem dizer os sons que escutei e já recuei para fora do AP levando o pobre gatinho que estava na sala.

- Eles estão te traumatizando Breu? - pergunto alisando o mesmo que fica ronronando. - Pois é me traumatizei também, são meus amigos...

Ao menos aqui de fora não dá pra escutar nada. Fico ali sentada brincando com o gatinho por uns vinte minutos pra mais e decido agora bater na porta. Melhor do que ver eles testando outros cômodos.

Alina abre a porta com um roupão e seus cabelos desgrenhados e seguro um riso disso. - Foi pra guerra?

- Engraçadinha! Entra - entro e agora as peças perdidas já encontram o corpo do dono.

Veloz Atração - Kaulitz (PAUSE)Onde histórias criam vida. Descubra agora