04

229 37 15
                                    


Mason Thames


Ao chegar na escola vou até á sala onde teria aula de português. Bato na porta e assim que abro-a vejo todos sentados em grupos de 5 pessoas. Olho na direção da mesa da professora. Sra. Spring me olha de braços cruzados. Eu coço minha nuca andando em direção a ela.

— Desculpe o atraso, srta. Spring. Não vai acontecer novamente.

— Tudo bem, tudo bem. – ela desviano olhar por alguns segundos. – se junte a algum grupo.

Eu olho em volta vendo um grupo formado por Noah, Miguel, Stella, e Jane. Caminho em direção a eles me sentado ao lado de Noah, e ao olhar para cima me apercebi que Stella ia se sentar ali. Ela revira os olhos e se senta ao meu lado.

— O que é p’ra fazer, galera? – questiono.

— Quem deixou o Thames entrar no nosso grupo?! – Stella me ignora.

— Aquieta aí ruivinha ! Alguém pode me responder por favor ?

— É para inventarmos uma história. Pode ser um romance, terror, suspense, etc . . . Nós decidimos fazer um romance.

Noah me explixa e eu passo meu braço pelo seu ombro:

— Obrigada lindo – dou um beijo no ar flertando na ironia.

— Gay. – Stella finge uma tosse.

— Homofóbica. – eu a imito forçando uma tosse.

— Como que eu poderia ser homofóbica?! A minha best é gay!

— Ah é. – eu me ajeito. – Bom, algumas ideias ?

— Que tal um enemies to lovers ?

— Sim! – Le’ Blanc quase grita.

— Não. – eu nego e Stella me olha indignada – Porfavor, né! Quais são as chances de dois inimigos se apaixonarem?! Isso só acontece em livros clichês.

Coloco a língua de fora. Odeio clichês, são sempre todos a mesma coisa! Enjoam e são muito sem graça.

— É uma ideia interessante, eu acho. – Miguel finalmente diz algo – E também, uma sas histórias vai ser selecionada para fazer um teatro aqui na escola, acho que seria legal um enemies to lovers, provavelmente ia chamar bastante atenção.

— Tá, mas o que importa aqui é os pontos que a gente vai receber. – digo.

— A gente vai receber pontos extras se a nossa história for selecionada e também se ajudarmos na peça, seja atuando, nos figurinos, cenários, etc.

— Tá bom, tá bom, pode ser. – finalmente cedo.

— Ia ser isso de qualquer jeito seu bobão.

— Meu pau na sua m. . . – eu respondo Stella impediatamente e Noah me interrompe.

— Vamos começar logo!

Eu solto uma risada e Stella abana a cabeça em negação, mas acaba soltando uma risada também ao perceber o que e ia dizer. Eu chamo isso de humor quebrado.

Nós continuamos elaborando personagens, o enredo da história, onde se passaria e etc. A história não era para ser muito grande, iriamos ter mais uma aula para terminar o trabalho e nós combinamos de fazer parte do trabalho na casa de alguém para conseguirmos terminar a tempo.

Assim que a aula termina, nós os cinco saímos da sala conversando enquanto caminhamos em direção ao campo de jogos, onde nós costumamos ficar.

— Olha o quarteto elegante. . . – Stella diz quando nós passamos por Lauren, que estava acompanhada de mais três amigas dela.

STYLE - MASON THAMESOnde histórias criam vida. Descubra agora