Capítulo 35: Pai

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"Você está falando sério? Esta é a sua casa? Essa monstruosidade?" Hermione perguntou, boquiaberta, enquanto eles paravam na calçada (ou é uma rua? Eu não acho que calçadas normais sejam tão longas...), depois de terem aparatado de King's Cross. Sendo monitores-chefes, eles tiveram que pegar o trem, apesar da nova habilidade de Draco de sair direto do castelo, mas Hermione descobriu que ela realmente não se importava muito, considerando que Draco estava determinado a distraí-la de seus problemas com sexo. Provavelmente havia mais do que alguns pedestres do lado de fora do trem escarlate que deram uma boa olhada em seus seios durante o tempo em que Draco os pressionava contra a janela de vidro enquanto a pegava por trás.

"Monstruosidade?" Draco questionou alegremente. "Eu não sei. Eu gosto dela. A Mansão Malfoy é bem aconchegante." Hermione bufou e o seguiu até a porta da frente, levitando suas malas pelo caminho. Eles mal tinham dado alguns passos além da soleira quando Draco fez Hermione jogar suas coisas no chão enquanto a pegava pela cintura, envolvendo as pernas dela ao redor dele e prendendo-a contra a parede com seu corpo.

Hermione se engasgou antes de rir, agarrando-se aos ombros dele. "Duas vezes no trem não foram o suficiente, amor?" ela arrulhou.

Draco beijou ao longo da coluna de sua garganta antes de dar uma pequena mordida, rosnando quando Hermione levantou seu ombro para se proteger de seu ataque. "Eu nunca me canso de você."

Hermione riu enquanto o empurrava ligeiramente para trás, colocando os pés de volta no tapete. "Calma, garoto, nós temos todas as férias. Além disso, eu quero um tour por essa mansão estúpida primeiro."

"É estúpida agora também, hein? Eu acho que ela é linda. Você sabe," ele empurrou um pouco de seu cabelo para trás, expondo mais de seu pescoço para ele, "beleza corre em meu sangue."

Hermione revirou os olhos." E uma humildade? A humildade, por acaso, também corre no seu sangue?"

"Ah, não, Granger." Ele sorriu perversamente, pressionando-a firmemente contra a parede com sua pélvis enquanto suas mãos estavam livres para endireitar as lapelas de sua capa. "Receio que alguém precise ser ensinado."

Hermione pôs a mão na barriga dele, lentamente empurrando a palma da mão para o peito dele. "É para isso que estou aqui? Para te ensinar algumas lições?"

Ele roubou mais alguns beijos, cada um mais terno que o anterior, sua boca roçando a dela ansiosamente entre beijos enquanto seu aperto migrou até sua mandíbula, cutucando seu nariz enquanto ele ajustava seu ângulo. "Não, amor. Você não é nada além de combustível para o meu ego." Hermione gemeu quando ele passou a língua por seu lábio inferior, provocando, provando. "Apenas acrescentando ao fogo."

Hermione sorriu quando ele tirou a capa dela, deixando-a cair no chão antes de começar a desabotoar a camisa dela, ansioso como sempre para despi-la. "Por onde vamos começar?"

"Meu quarto. É um desejo antigo fazer você gozar de mil e uma maneiras lá dentro."

Hermione riu quando ele se livrou de sua blusa também, afastando uma de suas mãos enquanto alcançava sua saia. "Talvez devêssemos realmente chegar lá primeiro, não?"

Como se percebesse suas ações excessivamente zelosas, Draco piscou algumas vezes, olhando de seus seios vestidos com sutiã para o rosto dela, com sua própria suavização. "Merlin, você é tão gostosa, eu juro que perco a cabeça às vezes," ele respirou, segurando o rosto dela mais uma vez. "Basta olhar para você." Ele mordeu o lábio. "Maravilhosa."

Parecia que ele nunca a quis tanto e Hermione não pôde evitar a forma como seu coração palpitou. "Você é tão idiota."

Draco plantou outro beijo delicado nos lábios dela, demorando-se ali, implorando para que ela ficasse naquele momento com ele. Ela ficou. "Obrigado por vir para casa comigo. Significa muito."

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