𝐁𝐑𝐎𝐊𝐄𝐍. bangchan

19.

Fechar a porta da cela de Hyunjin sem ele ainda dentro, me fez sentir quase realizada. Ele estaria finalmente livre deste lugar. Acordei mais cedo do que o normal para ajudá-lo com toda a papelada, eles precisavam que a médica dele o autorizasse. Ele emprestou o balcão da recepção e pegou a caneta assinando na linha do pedaço de papel.

Jisung também estava encostado na parede e eu o ignorava completamente. Não até Chan voltar. Eu não iria perdoá-lo. Ele estava parado e observando Hyunjin enquanto ele se virava olhando docemente para mim, entregando-me a caneta de tinta preta.

— Você tem que assinar aqui. — Hyunjin apontou para a linha ao lado dele e eu tirei a caneta dele rapidamente.

— Haewon, eu-

— Eu não estou com humor para falar agora, Jisung. — meu tom zangado gritou cortando-o. — Se for importante, envie-me uma mensagem mais tarde. — Eu logo disse me sentindo um pouco mal.

Eu vi Hyunjin olhar entre nós com uma expressão confusa, mas ele optou por não dizer nada, o que eu acho que foi o melhor. Olhando mais vez, certifiquei-me de que minha assinatura estava limpa e firme no papel.

— Aí, tudo assinado.

Minhas mãos frias descansaram na superfície do balcão enquanto Hyunjin passava o documento para Jisung.

— Estou livre para ir? — Ele perguntou com um pouco de emoção em seu tom e Jisung lentamente acenou com a cabeça enquanto fazia e rapidamente quebrava o contato visual comigo.

Changbin, Seungmin e Jeongin estavam todos esperando para assistir Hyunjin finalmente deixar este lugar. Eu sorri para eles quando Hyunjin de repente agarrou minha manga enquanto começava a sair pelas portas do asilo.

— Haewon, vem comigo hoje. — Hyunjin disse firmemente a eles e notei changbin rindo.

— Ok, ok. Haewon, Hyunjin obviamente gosta mais de você do que de nós, então, hoje é seu o dia de folga para ajudá-lo a se mudar. Amanhã você pode começar e nós iremos ver sobre seu próximo paciente.

— Ok parece bom, obrigada. — Eu respondi a ele e olhei para um carro que tinha acabado de estacionar. Então eu vi uma mulher de trinta e poucos anos correndo em nossa direção e ela segurou Hyunjin pelos dois braços olhando para ele.

— Se passou tanto tempo. — Ela choramingou quando imediatamente pegou Hyunjin em seus braços quentes. — Eles não me deixaram visitá-lo, sinto muito. — Ela deve ser sua mãe... ou talvez tia.

— Está tudo bem, mãe. — Ele a abraçou de volta agora enquanto sua cabeça descansava em seu ombro, deve ter sido doloroso para os dois.

Logo, eles se separaram um pouco e sua atenção estava de repente em mim.

— Você é a médica dele? — Ela perguntou e seus olhos ainda pareciam brilhantes.

Minha cabeça simplesmente acenou com a cabeça e ela imediatamente envolveu seus próprios braços em volta da minha cintura, fazendo-me prender a respiração rapidamente em estado de choque.