Capítulo - 12

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Continuando com a Haru e o Takeshi - 10:50

Narradora on:

Takeshi estava chamando a Haru com um tom de voz alta, ele estava sacudindo a Haru na tentativa de chamar a sua atenção, mas a Haru estava tendo flashback do seu maldito passado... De repente começou a escorrer lágrimas dos olhos da Haru, Takeshi arregalou os olhos e ficou bastante preocupado, ele em toda sua vida nunca viu a Haru chorar, o coração de Takeshi se quebrou em vários pedacinhos, os olhos da Haru estavam mortos e ela estava com uma expressão de tristeza... Que cena triste, que cena angustiante... Takeshi não aguentou ver a Haru naquele estado e deu um grito chamando pelo o seu nome, o grito foi tão alto que fez ela voltar para a realidade, ela ficou em estado de choque e não estava entendendo nada, ela virou o seu olhar pro Takeshi, cujo o mesmo estava a olhando com uma expressão de preocupação.

- Por que caralhos você está gritando? - Perguntou Haru olhando pro Takeshi, ela antes estava com uma expressão de tristeza, mas passou a fazer uma expressão de raiva.

- V-você não me respondia, Haruzinha... Você está chorando... - Dizia Takeshi com uma voz triste e olhando para a Haru com um olhar preocupado, ele estava com a mão no ombro da Haru.

Haru ficou confusa e não estava entendendo nada, até que ela sente suas lágrimas em seu rosto, ela rapidamente começou a enxugar as lágrimas com ódio, Haru odiou de ter chorado na frente de Takeshi, ela era um pouco orgulhosa e não gostava de parecer fraca. A Haru ao ver a mão de Takeshi em seu ombro, pegou no seu pulso com força e empurrou pro lado, fazendo o Takeshi ficar sem entender nada.

- TIRA SUAS MÃOS DE MIM! SEU NOJENTO! - Gritou a Haru com ódio e encarando o Takeshi.

O Takeshi começou a se sentir tão mal pela atitude da Haru, ele não entendia do porquê a Haru o tratar com tanto desprezo, ele queria tanto saber... Takeshi apertou os punhos com força e olhou para a Haru com raiva.

- Por que você me trata tão mal?! O que eu fiz para você?! Eu tento ser o seu amigo... Mas você (sniff) me trata como um pedaço de lixo... Por que você me trata assim, Haru? - Perguntava Takeshi em meio as lágrimas e soluçando um pouco, ele pela primeira vez não chamou a Haru de "Haruzinha".

Haru sentiu uma dor em seu peito, o que era aquilo? Ela não sabia o que era aquele sentimento... Ela estava vendo o Takeshi chorar igual uma criança inocente, ela notou que ele a chamou de "Haru" ao invés de chamar ela pelo apelido fofo que o Takeshi deu para ela, Haru por algum motivo não gostou daquilo... Mas como ela era orgulhosa e estava no meio de uma missão, resolveu não ligar pro Takeshi, ela apenas pegou o binóculo e voltou a analisar o Akaza.

- Pessoas fracas como você me dá nojo... Não ouse me tocar novamente com essas suas mãos imundas. - Dizia Haru friamente e analisando o alvo com o binóculo, ela não deu a mínima para as perguntas de Takeshi, apenas resolveu manter o foco na missão.

Takeshi estava com lágrimas nos olhos e olhando como a Haru o odiava, ele resolveu limpar suas lágrimas e manter o foco em sua missão... Takeshi estende sua mão para a Haru, a Haru tira o binóculo do rosto e olha para o Takeshi, ele estava com um olhar neutro.

- Me dê o binóculo, eu preciso analisar o alvo também. - Pediu Takeshi com um tom seco, ele havia se cansado de tratar a Haru como sua amiga.

Haru ficou surpresa pela nova expressão de Takeshi, ela achou aquilo muito estranho, mas por outro lado ela meio que gostou, o Takeshi poderia finalmente parar de perturbar ela. Haru entregou o binóculo para o Takeshi, cujo o mesmo pegou de sua mão com raiva e uma força bruta, quase que arrancou a mão dela... Parece que os papéis trocaram, não é mesmo?... Takeshi começou a observar o Akaza, ele achou o Akaza extremamente atraente e forte, o corpo de Akaza era bastante definido e seu corpo parecia com um violão, mas o Takeshi resolveu não ligar pra isto, ele ficou bastante quieto e olhando cada movimento de Akaza atentamente, Haru ficou impressionada pelo jeito que o Takeshi agia, ele parecia outra pessoa e deixou a Haru com um certo medo, mas ela sabia disfarçar... Estava um verdadeiro silêncio, só se podia ouvir o vento lá de cima e o som dos carros em movimento na estrada abaixo.

Amor quase impossível - 2Onde histórias criam vida. Descubra agora