Capítulo - 3

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Ainda na casa de Akaza - 9:40 da noite

Akaza on:

Depois de eu ter me despedido do meu irmão e a Koyuki, eu fecho a porta com total segurança, claro que a nossa casa possui alarme de segurança, porém, é sempre bom se prevenir, o mundo está cheio de pessoas ruins, infelizmente... Após eu ter trancado a porta, eu caminho em direção as escadas e subo direto pro meu quarto, quero dizer... O quarto de Douma e o meu, a gente dorme junto no mesmo quarto, mas enfim, eu pego na maçaneta da porta e abro, me deparando com o Douma sentado na cama abraçando os seus próprios joelhos e com a cabeça abaixada apoiada em seus braços... Eu fiquei com meu coração partido ao ver aquela cena, o clima no nosso quarto estava depressivo... Eu resolvo me aproximar da nossa cama e me sento na beirada da cama, ficando ao lado de Douma.

- Douma... - Chamo pelo nome dele com uma voz triste, eu não gostava de vê-lo daquele jeito... Estava tudo tão perfeito até este Kokushibo sair.

Douma levantava a sua cabeça lentamente e me olhando com um olhar cabisbaixo, parecia que ele queria chorar...

- Akaza-Dono... Eu estou com medo... - Me respondia com um tom de choro e me olhando com um olhar de tristeza.

- Do que você tem medo?... Não precisa ter medo, amor. Eu estarei sempre aqui para lhe proteger. - Digo tentando consolar ele e logo me aproximo dele, iniciando um abraço e apoiando a minha cabeça no ombro dele.

- Ele foi solto, Akaza-Dono... Ele vai querer se vingar de mim e do Gyokko, conhecendo aquele monstro, ele vai tirar tudo o que eu mais amo... E o que eu mais amo nesta vida é você, Akaza-Dono... Eu preciso lhe proteger... - Falava ele com um tom melancólico, ele estava me abraçando e apertando a minha blusa com uma certa força, como se eu fosse fugir ou sumir.

- Fica tranquilo... Ele não vai conseguir me machucar, fica calmo... - O respondia com um tom calmo e baixo, enquanto alisava os seus cabelos loiros.

Eu não gosto de vê-lo neste estado, não gosto mesmo... Eu ainda me lembro de quando eu conheci o Douma na época do colegial, ele era um baita de um cuzão... Mas era forte e destemido, ele nunca abaixava a cabeça para ninguém. Atualmente ele está tão mudado e diferente, é um homem carinhoso, fofo, protege as pessoas e etc... Eu gosto de ver ele sorrindo para mim todos os dias, eu gosto quando ele fica enchendo a porra do meu saco, mesmo que eu deteste isto... Eu prefiro mil vezes ele me enchendo o saco do que ver ele triste deste jeito.

- Douma.. Vamos dormir, tá bom? Amanhã vai ser um novo dia, eu garanto a você que tudo ficará bem, só não fique deste jeito... Eu não suporto ver você neste estado. - Dizia eu com um tom de voz trêmula, eu estava querendo chorar também.

Douma pega nos meus dois ombros e me afasta um pouco do nosso abraço.

- Tudo bem... Mas a partir de amanhã eu irei sempre lhe deixar no seu trabalho, ok? - Perguntou ele me olhando com um olhar de preocupação.

Eu apenas afirmo com a cabeça, logo depois a gente resolveu se deitar na cama e ir dormir... Eu estava deitado do outro lado da cama, com uma certa distância de Douma, eu não queria incomodar ele, ele parecia querer ficar um pouco sozinho sei lá... A gente sempre dormia de conchinha. Eu estava prestes a fechar os meus olhos, quando inesperadamente sou puxado pela cintura e as minhas costas fica colada com o peitoral de Douma, ele apoiou sua cabeça em cima da minha e me abraçou.

- Boa noite, Akaza-Dono... - Dizia ele com um tom sonolento e fechando os seus olhos coloridos.

- Boa noite, Douma... - O respondo dando um leve sorriso de canto e resolvo ir dormir.

Amor quase impossível - 2Onde histórias criam vida. Descubra agora