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Geórgia Hoff

Já fazia mais de 10 anos que eu não conseguia entrar em um banheiro público, graças aque desgraçado que atende pelo o nome Daniel. Dessa vez eu precisava muito ir ao banheiro, não daria tempo de chegar em casa

Fui ao shopping cedo para comprar um presente de aniversário para Georg, tomei café lá, almocei e café da tarde, em todos tomei pelo menos uma garrafa de água, por isso eu precisava ir ao banheiro. Tentei segurar por horas mas não dá mais, eu preciso ir ao banheiro o mais rápido possível

Entrei no banheiro correndo e me tranquei na cabine. No momento que eu ia subir a tampa do vazo eu olho para o botão da descarga que ficava na parede

O que pode ter escondido atrás disso

Olho um pouco mais para cima e vejo uma rachadura na parede, depois olho para o teto com mais rachaduras, para as paredes de mármores onde tinha várias manchas pretas, para a fechadura da porta e para mais rachaduras no chão. Para qualquer lugar que eu olhasse, sempre parecia ter algo ou alguém me observando

— não vai dar- ajeito minhas sacolas e bolsa no ombro e saio de lá rapidamente

Ando pelo shopping correndo para voltar pra casa o mais rápido possível. No caminho esbarro em alguém me fazendo cair no chão

— Geórgia?- olho para frente vejo Tom me observando

— Tom!- sorrio nervosa enquanto me levanto apressada

— Bom te ver- ele diz se levantando também- já está indo embora?

— sim- digo

— quer carona?

Uma carona seria rápido e prático já que eu estava sem carro e ia voltar a pé

— Sim- falo rápido

— então vamos

Fomos caminhando até o carro dele, ele perguntou o por quê de eu estar apressada, eu apenas disse que era impressão dele

Durante o caminho eu balançava minha perna nervosa enquanto olhava para o lado de fora, estávamos em um silêncio desconfortável

— está tudo bem?- ele pergunta colocando a mão na minha perna agitada a fazendo parar

— sim- olho para ele e sorrio sem mostrar os dentes

Continuamos em silêncio até o trânsito fazer com que o carro parasse

Merda

sério isso?- olho para frente indignada

Eu não aguentava mais um segundo segurando minha vontade de ir ao banheiro. Olho para o lado e vejo que DP outro lado da rua tinha um posto de gasolina, se não fosse lá não teria mais onde eu pudesse ir

— Abre o carro- digo apressada e ele me olha confuso- preciso descer

— é perigoso- ele diz

— vai logo- digo forçando a maçaneta da porta e ele abre

Saio do carro correndo e atravesso a rua sem nem olhar os outro carros passando. Algo bem perigoso, mas deu tudo certo

Quando cheguei na frente da porta do banheiro eu não conseguia a abrir, estava emperrada. Enquanto eu usava toda minha força eu ouço Tom gritando pelo meu nome antes de vir até mim e tentar abrir a porta também. Tom empurra a porta com força e ela logo abre

Entro correndo no banheiro e me tranco lá

...

Quando sai do banheiro Tom ainda me esperava encostado da parede. Passei o tempo todo com os olhos fechados

— está bem?- ele pergunta me olhando e eu apenas confirmo com a cabeça- ainda não consegue ir em banheiros públicos?- nego

Da primeira vez que não consegui entrar em um banheiro público ele estava lá para me apoiar, sempre esteve lá para me levar para casa quando eu precisava ir ao banheiro

— agora que conseguiu, tudo vai melhorar- sorri e me puxa para abraçar meus ombros

Antes de eu ir para a faculdade, Tom e eu tentamos ter algo além de amizade, deu certo, mas eu iria me mudar logo depois então preferimos apenas terminar o que tínhamos

Flashback

Alguns dias após o ano novo, todos reunidos na casa dos Kaulitz como sempre. O clima entre Amélie e Bill estava péssimo então ele se trancou no quarto dele quando viu que ela veio

Enquanto eles conversavam sobre algo, fui na cozinha pegar um pouco de suco e encontro Georg na cozinha. Não tinha reparado  que ele não estava junto com os outros

Eu estava irritada porque Tom não parava de fazer brincadeiras sem graça, como sempre, era irritante

está tudo bem?- o de cabelos longo pergunta enquanto abro a geladeira na força do ódio

— o Tom é tão irritante- desabafo pegando a jarra com suco de maracujá

— relaxa, ele quer atenção- diz despreocupado

atenção de que? Ele tem toda a atenção do mundo com as fãs dele- coloco a jarra na bancada e fecho a porta com força

— ele quer a sua atenção- fala- gosta de você, quer que perceba

— gosta de mim?- rio irônica enquanto vou atrás de um copo

— é, ele disse isso para mim- olho para ele com uma de minhas sobrancelhas arqueada- não era para eu ter dito isso- ele fala colocando a mão na boca- não fala para ele que eu te disse- sai da cozinha rapidamente me deixando sozinha

Flashback

— obrigada- digo a ele e o mesmo beija minha testa

— sempre que precisar é só me chamar, ok?

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Eu acho eles fofos

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Até o próximo, bjs

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