XVI - 𝚊𝚗𝚒𝚟𝚎𝚛𝚜𝚊́𝚛𝚒𝚘

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O verão em forks não era como o dos outros estados, a neblina densa era sempre visível em qualquer ponto da cidade

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O verão em forks não era como o dos outros estados, a neblina densa era sempre visível em qualquer ponto da cidade. Esperar um sol brilhante todas as manhãs era como torcer para os estados unidos ganhar a copa do mundo, muito difícil, mais não era impossível. O calor nem sempre foi sua praia, o frio sempre lhe encantou mais, em todos os sentidos.

Os dois últimos meses foram difíceis, Elizabeth tinha perdido as contas de quantas vezes tinha chorado pelos cantos da casa. Dormir era sempre uma solução, simplesmente fechar os olhos e esquecer qualquer coisa, mergulhar em um mundo diferente da realidade, onde vivia tudo em sua cabeça, enquanto  seu corpo ficava imóvel, sem dor, apenas de olhos fechados livre para qualquer ataque.

Sua relação com as pessoas próximas ficaram diferentes. Charlie estava sempre por perto, levando comida ou apenas indo vê-la se estava bem. Carlisle e Esme cuidaram de toda a Burocracia para passar as coisas para seu nome assim que chegasse seu aniversário, como transferir todo o dinheiro que Tommy tinha deixado para sua conta bancária, o'que ainda a deixava impressionada, Thomas não gostava quase nada do seu salário, a maioria ficava em uma conta guardada, junto com a herança da sua avó, que parecia ter sido mexida bem pouco, o'que significava que no o final ela não precisaria trabalhar por bastante tempo.

Rosalie e ela não tinham nada nomeado, a loira sempre vinha a sua casa, quase todos os dias, para trazer comida que ela comprava na rua, ou apenas passar tempo. Ela e a Hale conversam quase todas as noites, até que ela pegasse no sono, deixando sempre um post-its escrito em sua parede em frente ao computador. Ela amava lê-los e ver o que estava escrito. Conversar sobre tudo com Hale era sua terapia — elas se beijavam a maioria do tempo, o'que era realmente sua terapia

Lizzie ainda não teve coragem suficiente de entrar no quarto de Tommy, estava tudo exatamente do mesmo jeito que ele tinha deixado, passar em frente a porta já era doloroso demais, Entrar lá dentro seria pior ainda. Ela tinha consciência de que teria que tomar um rumo com as roupas do irmão, que apenas deixar lá não iria funcionar por muito tempo.

Comer comidas de rua era uma coisa que ela comia quase sempre, cozinhar nunca foi seu forte e toda vez que tentou cozinhar Rosalie a xingou o suficiente para não tentar mais, após quase explodir a casa ao deixar o forno tempo demais ligado, com Macarrão que estava mais para carvão. Ela tinha tomado duas das várias cervejas que tinha geladeira, que era do Tommy, mas no dia seguinte tudo tinha sumido, que só poderia ser coisa de Rosalie.

Sua carteira de motorista tinha finalmente sido aprovada, O Chevrolet Prisma era seu, agora que seu dono tinha morrido. O carro preto era incrível, bonito e confortável, usaria ele apenas para ir a escola, já que não queria mais a carona de Bella Swan, que passava a maioria do tempo junto de Edward Cullen, o vampiro. Sua mente dizia para comprar um carro novo, era muito tentador essa ideia.

Voltar para a escola era realmente sombrio, ver todos ao seu lado cochichando quando passava era irritante, chegava a ser pior do que o primeiro dia de aula, que parecia tão distante agora. Se alguém contasse a aquela Elizabeth Saltzman tudo que aconteceria nesse pouco tempo, ela teria surtado e chamo a pessoa de doente mental com alto índice de esquizofrenia.

𝘪𝘮𝘮𝘰𝘳𝘵𝘶𝘰𝘴 - 𝑹𝒐𝒔𝒂𝒍𝒊𝒆 𝒉𝒂𝒍𝒆 Onde histórias criam vida. Descubra agora