4 ALMAS

Sem orgulho

Luke não estava se importando mais com nada, estava apenas comendo, ele ouvia sua mãe e seu pai conversado sobre como deveriam lidar com o restante da situação a partir dali mas sendo honesto, Luke não se importou mais, ele certamente iria levar umas palmadas por ter empurrado Reggie e nisso ele não podia dizer que era injusto. Ele havia machucado seu irmão, mesmo que não tivesse sido intencional.

Ao lembrar do quão as mãos do Reggie ficaram machucadas por causa dele, os olhos de Luke começaram a borbulhar de lágrimas, Anna só percebeu que o menino estava chorando novamente pois ouviu um fungado baixinho vindo dele.

- Ei... que choro é esse? - Anna quis saber afastando as lágrimas com seus dedos. Luke ainda estava com a boca em seu peito mas provavelmente já havia mamado tudo daquele peito. - Ssshh.. pronto, já passou...

Não, não havia passado, Luke ainda estava se sentindo péssimo pelo que tinha feito ao seu irmão e mais lágrimas começaram a descer pelos seus olhos.

- Oh, bebê, que chorinho é esse? - Jim perguntou também passando sua mão gentilmente pelo rosto do caçula vendo escapar um soluço dele.

- Vem, vamos pro outro peito. - Anna o ajudou a se virar em seu colo, e isso provocou mais lágrimas no menino que sentiu novamente seu bumbum já castigado doer muito com os movimentos encostados no tecido da calça da sua mãe, mas logo Anna e Jim o deitaram novamente uma posição mais confortável no colo dela e ela subiu o outro lado do top, revelando o seio cheio ainda e rapidamente Luke levou sua boca até ali com fome e sentindo necessidade de conforto.

Ele sentiu o leite morno encher cada vez mais sua barriga e foi se sentindo mais calmo e acomodado, ele podia sentir a mão de sua mãe acariciando suas costas e as vezes afagando seus cabelos e também sentia a mão de seu pai fazendo carinho em sua perna ainda nua, já que estavam deixando o bumbum vermelho dele respirar um pouco antes de vesti-lo novamente. Luke fechou os olhos e um pouco de leite começou a escorrer pelo canto de sua boca por conta da avidez com que ele mamava.

- Ele realmente estava com fome. - comentou Jim ainda acariciando a perna e o tornozelo do filho mais novo, vendo Anna concordar com a cabeça.

Se ele pudesse, Luke com certeza dormiria ali, mas ele sabia que teriam que voltar para casa então por enquanto ficou se segurando entre o limbo de está acordado e dormindo.

Quando Luke se sentiu completamente cheio e saciado, ele mesmo soltou o peito da mãe esfregando os olhos com o pulso fechado e se espreguiçando um pouco, ele ouviu seu pai orientar sua mãe a levanta-lo um pouco e o sentar em seu colo, o que Anna exatamente fez com calma.

Ele sentiu leves tapinhas em suas costas e ficou confuso, com o queixo apoiado no ombro de Anna, até que involuntariamente ele soltou um arroto alto o que fez seu rosto ficar vermelho como uma pimenta.

- Vem filho, temos que voltar para casa para que você possa dormir. Esse dia já foi longo demais e todo mundo precisa descansar. - Jim comentou enquanto ajudou o filho a vestir sua cueca e sua calça, ouvindo o menino choramingar alto por conta do contato dos tecidos com sua pele castigada.

Jim ajudou o filho a se levantar enquanto Anna ajustava suas roupas e os três logo ficaram de pé, Anna pegou o violão que Luke havia levado para a casa na árvore e logo desceram dela. Luke claramente ainda muito dolorido, embora Anna soubesse que metade daquilo tudo era manha mesmo e não só porque o bumbum dele estava doendo. Os três caminharam calmamente pelas ruas do bairro, saindo daquela parte de árvores e voltando para casa sem muita pressa, quando chegaram em casa, tiraram seus casacos e os penduraram onde haviam pegado e Luke estava quieto, tímido e apenas segurando a mão de seu pai quando viu Alex descer pelas escadas.