Malia Evans, uma garota de 19 anos que tem o sonho de ser uma cantora famosa. Em busca desse sonho, ela conhece Tom Kaulitz, que mais tarde se tornaria o amor de sua vida.
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Malia Evans
Já estávamos na estrada, minha casa não era tão longe da casa deles. O caminho estava sendo tranquilo, eu estava de frente para a janela aberta, sentindo meus cachos voarem.
— O que acha de passar em uma boate? Sabe, pra gente se conhecer melhor, começamos com pé esquerdo — Tom disse parecendo sincero.
— Não posso chegar tarde em casa — falo sem olhar para o seu rosto, ainda concentrada na estrada.
— Você não vai chegar tarde em casa, confia em mim — Tom disse.
— Foi mal, mas não confio em você — eu falei meio óbvia.
— Qual é? Vai ser legal! Vamos nos conhecer melhor e tentar colocar as diferenças de lado! — Tom disse tentando me convencer.
— Tá, mas não vamos demorar! — falei revirando os olhos.
Não acredito que estou fazendo isso! Ele é um idiota, mas talvez seja bom tentar me dar bem com ele, afinal, ele é o irmão de Bill e eu tenho certeza que vamos nos encontrar com frequência, já que eu e Bill vamos ensaiar em sua casa.
Logo Tom deu a volta, entrando em uma rua contrária da minha e em alguns minutos já estávamos em frente a uma boate e eu conseguia escutar o som abafado saindo do local.
— Chegamos cachinhos — Disse Tom, e logo em seguida adentramos local.
— Eu te dei um apelido até que fofo e você vem com essa de tonhão? — Tom falou indignado e eu ri negando com a cabeça.
Logo fui em direção ao barzinho, pedi uma vodka com gelo e limão, vendo Tom me olhar pasmo. Eu e Stelle sempre evitavamos sair para bares, boates e até mesmo discotecas, sempre exageravamos na bebida e fazíamos um monte de merdas.
— Vodka com gelo e limão, por favor — eu disse para o bartender que logo anotou meu pedido.
— Você é rápida cachinhos! — Disse Tom sorrindo de lado.
— Não sou, só faz muito tempo que não bebo — falei e logo recebo minha bebida — Não vai beber? — perguntei paro o mesmo.
— Com certeza — falou fazendo um sinal com a mão, chamando o bartender — Quero mesmo que essa linda moça — falou apontando para mim.
Começamos a beber, eu e Tom fizemos uma mini competição de quem aguentava mais bebidas, Tom ganhou, infelizmente.
Logo promiscuous começou a tocar e essa é uma música foda para dançar.
— Porra, eu adoro essa música! — falei saindo de perto do Tom e indo em direção a pista de dança.
Estava dançando de uma maneira sensual, eu sempre amei dançar, eu estaria com vergonha agora se não estivesse tão bêbada. Logo o bartender vem em minha direção me dando um copo de uma bebida que eu não sabia identificar.
— Aquele moço pagou esse drink para você — falou apontando para um homem de cabelo cacheado que logo piscou pra mim.
Apenas peguei o copo e voltei a dançar, ignorado o homem. Eu não fazia ideia de onde Tom estava nesse momento, mas eu estava tão bêbada que não fazia nem questão de saber.
Senti uma pessoa chegar atrás de mim, colocando uma mão em minha cintura e a outra em uma de minhas coxas, continuei dançando pois pensei que fosse o homem que me pagou a bebida.
Estávamos em um ritmo perfeito, ele sabia exatamente o que estava fazendo, ele colou nossos corpos e logo colocou uma mão em meu pescoço, deixando um beijo e logo após um chupão no local. Ainda de costas, passo minhas mãos em seus cabelos e sinto que não eram cachos, mas sim dreads, fazendo eu me virar rapidamente em direção ao homem.
— Vai fugir cachinhos? — Tom me perguntou com um sorriso de lado.
— Você não desiste não é, kaulitz? — perguntei olhando para seus lábios, Tom percebeu que eu estava olhando para sua boca e logo começou a brincar com seu piercing.
Eu preciso resistir e o álcool na mente não estava me ajudando, mas porra, que homem gostoso.
— Nunca! — tom disse aproximando nossos rostos, ainda estávamos dançando com nossos corpos grudados, e eu só sentia um fogo subindo pelas minhas pernas.
Do you wanna fuck começa a tocar na caixa de som, e Tom logo dá um sorriso malicioso.
— "Do you wanna fuck?" — cantei olhando para o fundo de seus olhos.
— "Yes, I wanna do" — ele completou, me fazendo dar uma risada de lado, logo ele grudou nossos lábios, nossas línguas estavam em perfeita sincronia, logo ele da uma leve mordida em meus lábios e deposita uma mão em minha bunda.
— Você me deixa louco cachinhos, você é gostosa pra caralho! — Tom sussurrou no meu ouvido enquanto beijava meu pescoço.
— Eu sei — falei aproximando nossos rostos novamente,mas logo me afastei do mesmo, que me olhou incrédulo — Esse beijo foi só para você sentir um pouquinho do meu gosto, já que estava desesperado por isso — falei sorrindo de uma maneira debochada e piscando para o mesmo.
— Você me paga, Malia — disse Tom revoltado.
— Pago pra ver — falei provocando o mesmo.
Logo Tom me agarrou novamente, e comecou a me beijar ferozmente. Eu odeio admitir o fato de que estou gostando disso. Tom foi me levando para o banheiro do local, sem tirar seus lábios dos meus, logo ele me prensou contra a parede beijando meu pescoço. Parei o beijo e me afastei.
— Por que parou? — disse Tom falou colocando uma mexa de meu cabelo para trás de minha orelha.
— Tom, estamos bêbados, não podemos fazer isso — falei olhando seus olhos.
— O que tem? Eu quero muito isso e eu sei que você quer tanto quanto eu — Tom falou acariciando minha bochecha.
— Não! Eu sei que vou me arrepender disso depois e eu não quero ser mais uma dessas suas peguetes idiotas — falei e vi sua feição mudar, eu não estava conseguindo identificar sua expressão.
Peguei meu celular logo vendo a hora.
— Porra! São 5h da manhã, Stelle vai me matar! — falei colocando uma mão em minha testa.
— Vamos então — Tom falou pegando em minha mão.
{...}
O caminho foi um completo silêncio, Tom estava estranho e eu não estava entendendo o motivo, mas não ousei falar nada. Se o motivo foi pelo fato de eu não ter continuado com aquilo, não irei poder fazer nada, logo isso passa! Tom pode ter todas as meninas que ele quiser em sua cama, porém eu não serei uma delas.
Logo estávamos em frente a minha casa, Tom me levou até a porta.
— Tchau cachinhos dourados, foi bom me divertir com você! — Tom falou com sorrindo se mostrar os dentes.
— Digo o mesmo tonhão! Tchauzinho — falei e o mesmo sorriu negando com a cabeça e logo entrando em seu carro e dando partida. Agora chegou minha hora de entrar nessa casa, boa sorte pra mim! Stelle vai me matar.