Cheng e Wuxian, Reconciliação.

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Eu demorei um século pra atualizar, prometi uma coisa e perdi a porra da briga, então sim, moshang vai demorar mais uns dias, porém, eu terminei um capítulo no lugar!
Boa leitura!
Qualquer coisa é só falar com a Shizun aqui, eu sempre respondo kkkk

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Pov: Jiang Cheng

Lan Xichen e Jin Ling me trancaram em uma sala, era branca e mal tinha saídas, as janelas eram altas, não tinha lugar para escalar ou sair de lá, nas paredes haviam talismãs para serem inquebráveis, seria inútil tentar qualquer coisa.

Mesmo que eu realmente tenha chicoteado cada uma delas.

— Porra! Quando eu sair daqui eu juro que quebro suas pernas!

De repente, en um revirar de olhos, acabo mirando para o lado esquerdo e...

O que caralhos este-

— olá, Jiang Cheng... — Wei Wuxian. Caralho! O que ele tava fazendo ali? Como eu não havia percebido antes? Desde quando ele parou de falar igual uma matraca? — sei que você provavelmente não queria me ver, ainda mais provável que você queira me socar até a morte, mas me escute, ok? — que lindo, ele é adivinho.

— vai se foder! — Vou até a porta e a soco com força. — LAN HUAN! ME TIRE DESTA MERDA ANTES QUE EU DERRUBE ISSO PEDRA POR PEDRA! É BOM ME ESCUTAR SE NÃO QUISER APANHAR MAIS TARDE!

Desgracado, ele sabe que eu nao o tocaria e faz questao de usar isso ao favor dele.

— você pode parar de escândalo? Eu só quero conversar. — Wei Wuxian suspira, ainda falando calmamente comigo.

— Tudo bem. Fale, não que você já não esteja fazendo. — digo, ainda sendo firme e grosso. Meus olhos se reviram automaticamente ao ouvir ele novamente.

Então, com um suspiro, ele inicia: — Me desculpa. — Wei Wuxian da um passo para frente. — Desculpe-me por ser um irmão ruim, um mal cultivador, por me deixar morrer, deixar que tudo chegasse naquele ponto, e... Por trazer desgraça para a nossa vida.

— Não. Eu não tenho nada para lhe desculpar. Foi tudo culpa dos Wen e seu povo nojento que me arrancou tudo que eu amei um dia e do Jin GuangYao e seus problemas familiares e mentais... Ele me tirou a Jie... Me tirou você. — Digo com a voz cada vez mais triste, mesmo sendo duro e sério. — Wei Wuxian, você teve culpa sim, mas só estava no lugar errado na maioria das vezes... Eu já entendi isso. — falo mais calmo, ainda querendo ir embora. — eu não sou a porra de um acéfalo e você não é pianista pra insistir nessa tecla, então chega disso.

— Jiang Cheng... Ainda tem mais coisa a ser perdoada. Eu não me refiro só a todas aquelas coisas, muito menos a eles. — Dou alguns passos para trás, até me encostar na parede, ele seguindo.

— A promessa então? Eu realmente duvidava que você cumprisse, você sempre foi irresponsável afinal. Diga logo, foi só uma coisa boba para me acalmar no momento, certo? — Toco no peito, com o punho fechado, Zidian liberando pequrnos raios.

— Foi algo de dentro do coração, tão sincero... Eu queria ser seu braço direito, queria ser o segundo orgulho de Yunmengjiang... Eu realmente queria que você fosse melhor do que eu. — Acabo soltando uma alta risada transbordando em pura dor e deboche.

Seus olhos pareciam ver minha alma transparecendo.

— Não era para ser, você sabe. Você pode querer o quanto quiser, mas nunca mais seremos aquilo novamente, mesmo com todas as desculpas do mundo, eu não mudarei meus sentimentos e pensamentos em relação a tudo isso e, Wei Wuxian... Você sempre será o melhor dos dois. Eu ja aceitei! — Meu sorriso se torna amargo. 

— Tudo bem... Então... Esqueça o passado! Vamos... vamos reconstruir juntos algo novo, algo nosso. — ele muda de assunto, desviando o olhar da densidade que se fazia presente.

— eu não sei se consigo confiar em você novamente... — Minha voz era sincera, já não tão fria quanto antes.

— me dê um voto de confiança, sim? Prometo que irei cumprir.

Sinto sua vontade de longe, mas ainda não consigo saber se devo ou não.

— e se você falhar? Pessoas falham todos os dias, você seria apenas mais uma na multidão.

— bem, você pode me bater se isso acontecer.

Ele me puxa pelos ombros, me abraçando em seguida. Meu corpo paralisa, eu não queria me afastar, mas a maior parte de1 mim não desejava estar ali. Vc

— Eu... Não quero. — Forço-me a dizer.

— tudo bem. — ele ri e eu sinto vontade de chorar, não era tristeza, talvez felicidade? Ou... Seria alívio por finalmente não estar mais sozinho? Sem minha unica familia desde os primordios...

Bem, quem sabe eu reconsidere...

Eu só tinha uma certeza naquele momento: Eu farei tudo dar certo dessa vez.

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