Um romance proibido e bem gay :D
Boa leitura∆~∆~∆
Sha Hualing segurou a arma vermelha e apontou, não era tão diferente para Liu Mingyan, afinal sua pistola prateada estava engatilhada, mas sem nenhuma bala equipada. De frente para a outra, os objetos encaravam diretamente o rosto de ambas e nenhuma parecia que daria trégua.
Sem perceber, Liu MingYan lhe passou um papel rapidamente. Ela pegou, leu com as sobrancelhas franzidas e guardou no bolso, seu pai estava vindo na direção delas.
— Quando isso vai acabar? — Ele pergunta, bebendo o whisky de seu copo de cristal. Os olhos preguiçosos passando por ambos os rostos. — Tão entediante…
— Faz diferença? Alguém terá seu sangue derramado, você terá a guerra que tanto deseja e vai ver uma mulher infeliz para o resto da vida.
— Só vejo vantagens. — Seu sorriso frio cresce, sua mão toca o rosto da filha, tirando a mecha que lhe atrapalhava a visão. O olhar dela caiu nele com um toque de nojo e ódio, diferente de Hualing que não lhe deu um olhar sequer, ainda conectando o laço invisível entre ela e a outra garota.
— Sendo assim, não importa. Deixe-nos sozinhas.
— Não se esqueça, se você morrer, ou essa vadiazinha se sair bem de alguma forma, o que ela chama de clã vai cair completamente. Ou seja, se esperte e vença.
Ele deu as costas e saiu, indo buscar algo importante longe de lá.
— Eu não quero acabar com isso, não dessa maneira… Eu… Amo você.
— Eu também loirinha. Bom, acho que se depender de mim, não vai acabar tão cedo. — ela guarda a arma e vê o desespero nítido nos olhos escuros da outra. — Ninguém vai morrer… Eu te prometo.
— Hualing…
— Gata, eu sei o que fazer, não se preocupe. — A garota mais alta deixou a arma cair nas mãos dela, abaixando a cabeça, a outra segurou seu corpo, firme e com carinho.
Assim que passaram pela porta, um guarda estava vindo. Se apressando quando viu a filha do líder. — Não se aproxime ou eu atiro!
O homem apontou sua arma para elas. Ele claramente estava muito mais armado do que Hualing, mas ela sinceramente não parecia se importar. Mingyan fechou os olhos, sentindo a mão dela na cintura, um leve sorriso preencheu seu rosto. Ela engoliu em seco ao sentir o perfume gostoso dela mais uma vez.
Nitidamente amando cada parte.
— Senhorita Liu…
— Deixe-a ir, eu retiro a permissão para atirar… Se for para ela morrer, isso acontecerá por minhas próprias mãos! — Sua voz soou vingativa, fazendo a outra ficar surpresa com tamanha atuação. — e somente quando eu quiser!
— Seu pai… — o homem citou receoso. — ele não vai gostar nada disso!
— Foda-se o meu pai, o que aquele merda pensa ou deixa de pensar não me influencia em nada! — as duas deram alguns passos para trás, para que elas pudessem escapar, fingindo um sequestro. — não diga nada ao meu irmão! Juro que te mato se ousar!
— Eu não devo avisá-lo, então… Mas, não deixaremos vocês saírem, ela vai presa e a senhorita acaba com a vida dessa vadia. — O homem diz, a ideia parece boa em sua mente.
— Vadia é sua mãe, aquela cadela! — Hualing grita, quase perdendo a postura de sequestradora, para a barraqueira.
O homem ia atirar, mas ela simplesmente pegou Anna no colo, segurando debaixo dos joelhos e atrás das costas. Se apressando em correr o mais rápido que pôde com a menina, o cara começou a atirar na direção dela, falhando miseravelmente.
Ah, ele seria uma vergonha no treino de tiro, mas um milagre para as duas.
Elas conseguem fugir em menos de 30 minutos, passando por guardas, trocando tiros com a arma já com munição.
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Depois de mais alguns minutos, as duas conseguiram escapar ilesas e juntas, pegando um carro e partindo para outro lugar. Elas riram em conjunto, a mais nova não conseguiu evitar se sentir mais segura ali. Entretanto, alguns segundos depois uma dúvida apareceu e se revelou num tom inseguro.
— Por que fez isso? Vai fazer alguma coisa comigo?
— Sinceridade? Gosto de você e desse teu jeito de sempre acabar com uma arma na minha cara. Você é a atriz que todo diretor de cinema deseja, uma bem gata e dramática quando quer. Todavia, esta jovem assassina prefere que seja minha mulher. Que tal senhorita Liu?
Logo o sorriso de Sha cresceu, um tão adorável que pôde deixar a outra garota sorrir de maneira boba totalmente livre.
Principalmente após tirar a máscara.
— E se eu quisesse te matar também, isso não passa pela sua cabeça?
— Não, eu sei que você olha para mim, eu sei que você gosta de mim. Loirinha, você simplesmente tá com a mão na minha coxa agora, ama deitar nos meus confortáveis “travesseiros” (peitos) e ainda admitiu que me amava há tempos atrás. Quer me matar de amor?
— Sua resposta é sim. — Ela cora, rindo.
— Sábia. — ela coloca música no carro, começando a tocar “toda sua”. — Nossa música, “baby, eu sou toda sua”.
— Isso é uma declaração?
— Óbvio. Eu te sequestrei, agora por obrigação, você será a minha loira.
— Você é inacreditável, mas é claro, eu aceito! — ela começa a dançar a música no banco, enquanto a outra cantava.
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oneshots mtxt/qianqiu
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