Amor por Contrato- Simone e Soraya

Capítulo 22

Naquela manhã, Simone foi acordada com beijos molhados e preguiçosos que começaram nas bochechas e terminaram no meio de suas pernas, recebendo o desejo dando início a carícias que as levaram novamente as alturas.

Esgotadas e temporariamente saciadas, pediram o almoço no quarto, e após a refeição, Simone começou a se arrumar.

Ao chegar à sala ainda enrolada nos lençol, Soraya pode ouvir as batidas suaves na porta.

- Você pediu alguma coisa? - ela perguntou  enquanto Simone levanta-se para abrir a porta.

Ela balançou negativamente a cabeça e então abriu a porta confirmando seus receios.

- Oi chefe. - Lauana disse dando um beijo no seu rosto - Vim lhe buscar novamente para que não nos atrasamos. É um dia e tanto hoje. - ela comentou parecendo animada.

"Vou cortar as pernas de Simone, assim ela terá um motivo óbvio para vim buscar ela no quarto." - pensou Soraya.

Soraya respirou fundo ajeitando o cabelo.

Porque diabos estava morrendo de ciúmes de Lauana?

- Preciso ir. - ela disse baixo o suficiente para que apenas Soraya escutasse - Você vai fica bem? - ela apenas assentiu brava.

Se ciúmes matasse, ela sem dúvidas estaria morrendo...

- Ótimo. Até a noite, me espere pronta. - pediu, Soraya assentiu olhando para o chão enquanto mordia os lábios inferior. - Ei... - Simone sussurrou.

Ela ergue um pouco a cabeça para olha-la e isso foi um erro, pois ela lhe roubou um beijo e se afastou sorrindo.

- Tchau Simone. - ela disse no mesmo tom de voz que ela estava usando.

- Tchau So. -

Afastando-se, ela pegou a pasta e dirigiu até a porta onde Lauana a esperava sorrindo.

Praga.

Soraya evitou olhar enquanto Simone fechava a porta, mas foi impossível não ouvir quando ela quase gritou.

- Pense em mim. - A porta bateu, e junto com ela o pé de Soraya bateu no chão.

Que idiota...como se ela fosse conseguir fazer alguma coisa durante a tarde inteira. Céus como estava brava.

Tentando ao máximo distrair-se, jogou o lençol no chão e foi em direção ao banheiro. Após encher a banheira de água fria, ela afundou todo seu corpo molhado os cabelos.

O que diabos faria para se ocupar enquanto Simone não voltava?

Ela bufou e fechou os olhos. Pelo menos veria Eliziane quando voltasse.

Decidida, ela se enrolou em uma toalha e pagou o telefone, voltando correndo para banheira enquanto as poças d'água  deixadas pelos seus pés se acumulavam. Pulou para dentro da banheira novamente e discou o número de Eliziane, que atendeu no terceiro toque.

- Oi Elih.

- So. - a morena parecia supresa - como você está?

- Estou ótima. Estamos voltando hoje a noite. E as novidades?

- Nada. - ela disse suspirando. - Seu pai ligou.

- Aconteceu alguma coisa? - perguntou aflita.

- Mais ou menos. - Eliziane disse com cuidado.

- O que houve com ele? - ela perguntou com um arrepio de medo.

- Foi com a sua mãe...aconteceu o de sempre. - ela disse não querendo entrar em detalhes.