Os Filhos do Fogo - GAME OF THRONES

VIII

AVISO

- Esta obra é uma fanfic, logo não promete total fidelidade ao livro ou série original
- desculpa a demora, estava focando na outra fic ;(
- Boa leitura!

Aliás
Sobre o Viserys, eu percebi algumas dúvidas em relação a ele.
ele ficou bonzinho? ou não?

é complicado explicar em palavras, vocês terão que ler para compreendê-lo.

Não só ele, como todos os personagens que temos, Rhaegar, Daenerys, Rhaenys, Aegon, Jon Snow e até Saera, todos tem os seus desenvolvimentos, narrativas e traumas, não esperem ninguém 100% digno de defender

especialmente Rhaegar, Viserys e Saera.

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Saera pov

as noites de meereen são quentes e agitadas, o povo desta cidade certamente gosta de uma festa, toda semana há algum festival cultural que Daenerys adora ir, então a Rainha faz questão de deixar as ruas inteiras decoradas e cheias de atrações, normalmente bardos, mágicos e atores de todo o continente, que vão alegremente atender seu pedido por bolsinhas cheias de moedas.

Nunca fui muito fã das multidões, então permaneci no castelo, parecia um lugar frio e solitário com todos fora naquela euforia do festival de verão. Rhaegar acompanhou Dany para assistir alguma peça, acho que é aquela sobre um encantador de serpentes disfarçado entre mercadores para cruzar o deserto vermelho, mas acaba sendo perseguido por um basilisco.

Aegon e Rhaenys ficam andando por aí vendo especiarias e mágicas de rua, já vi o mais novo voltar lotado de guloseimas vindas das cidades livres, a qual joguei fora sem ligar para suas reclamações, pois sabia que eram feitas de mel afrodisíaco, dos bordéis de Lys, já Rhaenys apenas gostava de ver rendas luxuosas trazidas de Myr, não posso negar serem bonitas e de boa qualidade, mas muito extravagantes, não faz meu estilo.

Senti um vento gélido bater no meu rosto, o que era estranho, pois o ar de Meereen sempre foi quente e sufocante, presumi que em poucas horas uma chuva cairá sobre nós, forte o suficiente para alagar nossas ruas e acabar com essa adorável festa.

— alguém tem que avisar a eles — murmuro.

— já mandei verme cinzento para a cidade —

— ótimo — afirmo.

Peguei a taça de vinho que tomava e me virei para sair da varanda, encontrando um Viserys folgado em cima da minha cama, ele lia um livro velho enquanto ainda estava de sapatos.

— tire — digo irritada, o vejo revirar os olhos e tirar as botas com o auxílio dos próprios pés, ainda focado na leitura — o que está lendo? —

— um livro —

ignorei seu sarcasmo e me sentei na ponta da cama.

— não me diga, Sherlock — respondo com um olhar cerrado para ele.

— Ghiscari— explicou após minutos de silêncio.

— as harpias destronadas — sorri, gostava bastante da história do império Ghiscari — a baía dos escravos ainda lembra dessa humilhação, deve ser por isso que nos odeiam tanto —