Capítulo Quatorze

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A manhã estava agradável, afinal, estava na primavera

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A manhã estava agradável, afinal, estava na primavera. As flores desabrocharam e deixaram a cidade de La Grand Paris mais bela do que já era. Deveria ser considerado um crime dizer que tal ambiente não fosse belo.

Se fosse lei, Luka seria preso.

Deitado na espreguiçadeira no convés do barco, ele olhava o vento balançando as lindas flores coloridas, muitas pessoas paravam de andar apenas para tirar fotos ou até mesmo pegar algumas que haviam caído para levarem consigo.

Luka estava seriamente tentado a queimar todas essas flores uma por uma.

Era as poucas vezes que o Couffaine ficava irritado, mas quando esses momentos ocorriam, ele tentava ao máximo manter distância de tudo e todos para não cometer nenhum estrangulamento.

Então resolveu direcionar sua raiva apenas para as flores que não tinham culpa de nada.

Se havia uma coisa que Luka não suportava, era ficar com situações mal resolvidas. Marinette estava o evitando fazia alguns dias desde do dia que foi comprar doces na padaria Dupain-Cheng, já Adrien estava tão tímido da conversa que tiveram que mal o olhava direito para o Couffaine sem ficar vermelho.

A verdade é que ele estava inseguro.

Sim, maldita insegurança. Desde de que uniu alguns pontos devido às situações recentes, Luka percebeu que sua vida amorosa estava simplesmente uma bagunça. Nem mesmo seus ex-namorados conseguiam o deixar assim!

Sério, quem diria que gostar de duas pessoas seria tão complicado assim?

—  ....Luka!

Luka se sobressaltou ao sentir um toque suave em seu ombro. Olhou para o lado e viu Juleka o encarando preocupada.

—  O que foi?

—  O que foi pergunto eu - Juleka colocou as mãos na cintura. —  Estou te chamando há um tempão! O que te deixou tão distraído? Você não é assim.

Luka desviou o olhar.

—  Não é nada demais, é uma situação que estou passando que tem me deixado meio estressado.

Juleka ergueu as sobrancelhas e puxou uma das mãos de Luka, erguendo-a a altura dos olhos dele para que o mesmo avistasse os ferimentos na lateral das unhas roídas.

—  Seja lá o que for o que está te deixando assim, é bom você me contar agora — Juleka o repreendeu. —  Sempre que você machuca seus dedos assim, é porque não está conseguindo resolver essa situação sozinho. Além de que são raras as vezes que te tiram a paciência!

(Im)Perfeita HarmoniaOnde histórias criam vida. Descubra agora