Capítulo Dezessete

128 21 9
                                    

Após se separar de Marinette, Luka procurou em todas as salas do segundo andar

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Após se separar de Marinette, Luka procurou em todas as salas do segundo andar. Pediu para algumas meninas se podiam verificar se ela estava no banheiro feminino, mas não obteve sucesso em encontrá-la.

Faltando o último corredor, o Couffaine entrou no vestiário feminino que estava vazio, procurando em todos os cantos, até encontrar sua irmãzinha chorando ao lado dos armários, sentada no chão, abraçada aos joelhos.

— Juka! — Luka chamou, suspirando aliviado ao encontrar a Couffaine mais nova.

Juleka ergueu o rosto, a maquiagem de Marceline estava completamente borrada, o lápis de olhos manchando o lindo rosto dela de preto, os olhos estavam vermelhos e ela continha uma expressão magoada em sua face.

— Luka… — Juleka murmurou, tentando desesperadamente enxugar as lágrimas, apenas acabando em sujar mais o rosto. — Porque está aqui?

— Oras! — ele ergueu uma sobrancelha. — Minha irmãzinha não para de chorar por alguma coisa que claramente a magoou, como eu poderia simplesmente ignorar isso?

Juleka desviou o olhar, fungando. Luka suspirou, tirando a jaqueta de couro da fantasia para depositar nos ombros da irmã que tremia. Bagunçando o cabelo em frustração, ele sentou-se ao lado da Couffaine mais nova.

— Gostaria de me contar o que aconteceu? — perguntou suavemente, arrumando a franja dela que se soltou do grampo que prendia suas madeixas. — Eu vi você discutindo com Rose.

Ao citar o nome da Lavillant, os olhos de Juleka se encheram de lágrimas novamente. Ela crispou os lábios, cobrindo o rosto com ambas as mãos, fungando enquanto se permitia chorar. Luka suspirou, erguendo a mão para acariciar as costas da irmã, tentando acalmá-la.

— Eu sou uma idiota! — Juleka chorou, balançando a cabeça com força. — Burra! Burra!

— Ei, Ei! — Luka a interrompeu, segurando os ombros dela para a impedir de acabar se machucando. — Seja lá o que aconteceu, Juleka. Primeiro, respire fundo, tudo bem?

A Couffaine ofegou com dificuldade por conta do choro. Ela assentiu, fechando os olhos e a boca com força, deixando as lágrimas deslizarem silenciosamente. Luka a puxou para um abraço, apoiando a cabeça de Juleka em seu ombro.

— Eu não sabia, Luka, eu não sabia…! — Juleka sussurrou, afundando o rosto no ombro do irmão enquanto apertava a blusa dele com força. 

— Está tudo bem, respire — Luka murmurou, acariciando a cabeça dela. ainda no abraço. — Respire e me explique o que aconteceu.

— A Rose aceitou a declaração de uma garota de outra turma! — Juleka chorou, falando com angústia enquanto puxava o ar com dificuldade. — E eu vi tudo…

— Espera aí. — Franziu as sobrancelhas, confuso. — Esse foi o motivo de vocês brigarem?

— Não — Juleka negou. — Ela percebeu que eu estava vendo e veio conversar comigo. Luka, eu não tinha percebido o olhar dela, eu devia ter percebido.

(Im)Perfeita HarmoniaOnde histórias criam vida. Descubra agora