Capítulo 1: O subsolo

309 24 4
                                    

   (P.O.V do narrador)

  Oi. Posso te contar uma história?

  A história de um humano que não sabia, mas era portados de uma raridade extremamente grandiosa: Uma alma com todas as características que era necessário para quebrar a barreira do subsolo e da superfície.

  Esse humano, não gostava nem um pouco da sua família e da situação em que vivia, não conseguia ver tudo com olhares bons, um pessimismo pela falta de felicidade, que lhe restava. Esse humano, estava revoltado, revoltado com tudo e todos. Então, na tentativa de acalmar-se, correu para a floresta, em pânico. Seus olhos enxergando cada um desses monstros doentios. Até onde a maldade humana é capaz de ir?

  (Terceira pessoa on)

  Chorando você se sentou em um banco que ali havia, então você percebe que estava perto do monte Ebott, uma perfeita forma de dar um fim nisso, você adoraria ser um monstro do subsolo em vez de um humano, pois você SABE que lá é muito melhor do que aqui na superfície. Sem pensar duas vezes, você pula daquele penhasco, sem imaginar que seria tão alto.

  (P.O.V de S/n)

  Flowey: Sai de cima de mim seu maluco!!! - Alguma coisa gritou em baixo de mim. Levanto-me para me deparar com uma flor falante. - É o seguinte humano: Eu não sei quem você é e nem quero saber! Sai daqui desgraça! - Ele xingou, tenho certeza que se tivesse pernas, iria me chutar até cansar.

  S/n: Tudo bem! Seu maluco! - Eu disse saindo de perto daquela... uh... flor.

  Flowey: Isso mesmo! Eu acho melhor ir embora e nunca mais voltar! - Ele me xinga novamente enquanto eu ia embora, em direção ao que parecia ser uma casa bastante aconchegante.

  Bati na porta esperando que alguém viesse, uma cabra carismática e fofa abriu a porta.

  Toriel: Bom di... - Ela se interrompeu quando me viu - Ai meu Deus! Um humano! Como veio parar no subsolo? - Ela perguntou de forma calma.

  S/n: Eu apenas cai num buraco, agora aqui estou.

  Toriel: Ah, entendo... Precisa de ajuda? - Ela pergunta, sorrindo de maneira fofa.

  S/n: Claro!

  Ela me levou para dentro de sua casa. Pergunto-me o que poderia acontecer se eu não fosse uma boa pessoa....

  Toriel: Então, como se chama? - Ela disse enquanto estávamos sentado(a)s a mesa, comendo torta de canela e caramelo.

  S/n: S/n. E o seu?

  Toriel: Me chamo Toriel. Seu nome é bonito, S/n.

  S/n: Obrigada! O seu também! - Eu disse comendo mais um pedaço da torta - Caramba! Essa torta é muito boa! Você tem um ótimo talento Toriel!

  Toriel: Que bom que está gostando. Eu adorava cozinhar para... - De repente, ela aparenta tristeza repentina.

  S/n: O que? - Eu perguntei, ainda mastigando a comida, mas tampando com a mão.

  Toriel: Esqueça! - Sua alegria "retorna" - Mas fico muito feliz que esteja gostando da torta. - Mas... Posso te perguntar uma coisa?

  S/n: Claro!

  Toriel: O último humano que caiu no subsolo acabou sendo atacado por uma flor amarela, você passou pelo mesmo?

  S/n: Então... - Enrolei - Digamos que quando eu caí, acabei caindo em cima dessa flor falante, ela me xingou e me mandou ir embora, eu apenas fui.

  Toriel: Olha S/n, me escute, essa flor não é confiável, seu nome é Flowey, ele é muito perigoso - Você tentava segurar o riso, mas não pôde conter. - Do que está rindo? - Ela pergunta com curiosidade.

  S/n: Pensa comigo: Como eu, um(a) humano(a), posso temer uma flor? Parece impossível? Certo? - Eu ainda ria alto.

  Toriel: Pode até parecer, mas ele é muito mais do que aparenta ser, uma flor de extremo poder, você apenas deve tomar cuidado com ele.

  S/n: Pode deixar sra. Toriel! - Fiz uma reverência com a mão na testa e logo volto a comer.

  Toriel: E mais uma coisa: Suas roupas parecem acabas pela queda. Você pode dar uma olhada em alguma coisa que goste. Aqui! Tome o dinheiro que precisa! - Ela me entrega 300 ouros.

  S/n: Agradeço muito! Mas... Sabe como posso sair das ruínas?

  Toriel: Claro! Pode seguir para o porão e lá você verá uma porta que o(a) levará para a porta de saída.

  S/n: Beleza! Eu agradeço por tudo Toriel!

  Toriel: Não tem de quê S/n! - Ela disse sorridente enquanto lia um livro.

 (P.O.V do narrador) ~pulo de tempo~

  Você seguiu pelo porão, até a porta, mas não esperava que alguém te interrompesse nesse momento, você ouve uma voz familiar soar atrás de você. Vira-se e...

  Flowey: Ei! Humano(a)! Eu esqueci de te avisar algo. Saiba de algo... Nesse mundo, É MATAR OU MORRER - Ele ameaçou. Você revira os olhos, ignorando a flor. - Leve-me a sério humano(a)! - Ele  parece bravo agora.

  S/n: Ah, vai se ferrar Flowey! - Você se vira para abrir a porta.

  Flowey: Como que sabe do meu nome?! - Ele parece com um leve medo.

  S/n: Um passarinho me falou. - Você disse sem revelar quem seria.

  Flowey: HUMMMM.... - Ele pensa por um momento, gemendo alto. Enquanto a porta abria.

  S/n: Bom, é isso. Falou Flowey! - Você disse indo embora, em direção a Snowdin.

  Flowey: Ei! Você não vai ficar para ouvir sobre meu plano diabólico?

  S/n: Não, agradeço muito. Mas sabe? Estou meio que sem tempo, então tchau! - Você segue para Snowdin, sem nem se importar com Flowey.

  (P.O.V de S/n) ~pulo de tempo~

  Então, para onde devo ir agora? Já saí das ruínas, mas e agora? Passei por aquela ponte com uma estrutura muito duvidosa. E cheguei a cidade.

  Foi aí que eu começo a me sentir observada, até o momento em que dois malucos entraram no meu caminho, um esqueleto alto usando uma capa laranja/vermelha e uma garotinha usando um suéter listrado.

Continua...

O nono humano (Undertale x leitor) - CANCELADAOnde histórias criam vida. Descubra agora