Need a Hero? - Shinichiro Sano

Mastermind [+18]

Ela vai ser a rainha, nem que a Black Dragons inteira esteja metida nisso. Mas nem vai precisar.

Só de olhar pra Delfi depois que ela insistiu que era sua vez de buscar bebida, eu tinha certeza que ela era a rainha da escola, as luzes amavam ela, era uma pessoa fora do comum.

Mas eu fui completamente chutado de estar admirando a minha namorada por um grupo de meninas usando vestidos multicoloridos.

— Oi Shinichiro — Uma garota de cabelos azulados e voz estridente encosta seu dedo no meu peito.

— É Sano pra você, Yamazuhi — Falo agarrando o pulso dela e a afastando de mim.

— Aí... Até ontem você tinha chamado todas nós pra sair — uma ruiva diz fazendo biquinho.

— E vocês negaram — Dou um sorrisinho — você foi o fora treze e ela foi o fora dezoito.

Aponto pras duas.

— Ah... — elas já não estavam muito satisfeitas — Mas agora não tem problema se a gente quiser ficar com você né...

Eu não tô acreditando! Isso tá me dando dor de cabeça, isso não aconteceu das outras vez... Tudo bem que das outras vezes eu e Delfi não viemos ao baile...

— Só se vocês estiverem querendo beijar a Delfi por tabela — Reviro meus olhos, como eu já chamei pessoas assim pra sair — E eu não tô mais interessado não, e eu aconselho que vocês corram daqui, a minha namorada é bem ciumenta, ela adora raspar o cabelo de meninas intrometidas

Lanço uma piscadela pras duas, a Delfi me viu fazer isso e eu amei a carinha de ciúmes dela, mesmo que eu não queira ver de novo.

— O que elas estavam falando com você, Shinichiro Sano? — ela pergunta me dando um copo de bebida.

— Eu estava dizendo que minha namorada era muito brava e que não deveriam mexer comigo — Dou um beijinho no rosto dela, dando um gole na bebida que estava com um gosto mais doce do que eu lembrava.

— Acho bom — ela segura meu queixo e me dá um beijinho — Você é o melhor namorado de todos

Ela dá uma risadinha e eu bebo enquanto vejo as fofoqueiras já circularem o salão de festas.

Quando estava distraído, ouvi Delfi soltar um arfar de choque.

— Não me diz que você bebeu desse copo — ela fala com os olhos arregalados, puxando o copo da minha mão — meu Deus.

Eu tinha bebido quase tudo.

— O que foi, princesa? — Perguntei já sentindo o clima meio estranho.

— Não era pra você ter bebido isso, eu e a Dai acabamos trocando de copo... Puta merda — ela olha em volta. Fudeu, era bala?

— Tinha droga aí? — sussurrei no ouvido da minha loira, conhecendo as brisas da amiga dela, eu não achei difícil.

— Mais ou menos... — ela morde seus lábios carnudos lentamente, isso pareceu três vezes mais sexy do que deveria.

— O que era, Delfi Zenere? — Aperto a cintura dela.

— Era aquelas coisas pra deixar com vontade de... — ela faz o sinal universal pra sexo timidamente com as mãos.

— sua amiga queria drogar o meu amigo? — Foi a primeira coisa que passou pela minha mente!

— Na real não, ela só queria descobrir se funcionava... — Mas a carinha de preocupada da Delfi comigo era impagável, principalmente por eu não estar pensando nessa carinha com expressões normais.

— Gata... — ela me interrompe.

— É... Tá encostando em mim... — ela sorri meio sem jeito, eu queria me enfiar e um buraco... Droga! Por que eu fui pensar nisso?

— Vai lá fora comigo? —Sussurro no ouvido dela, a culpa é dela de ter me deixado uma bagunça!

Ela segura minha mão e me puxa pra fora da quadra onde a festa era realizada, o resto da escola estava bem vazio, tanto que ela nos enfiou dentro de uma sala fechada sem muitos problemas.

— Faz isso abaixar logo — Ela diz encarando diretamente o volume na minha calça.

— Não é assim que funciona, Princesa — eu queria que fosse, assim não estaria passando essa vergonha.

— Quer saber, vem cá — Ela me puxa, beijando minha boca enquanto seu corpo se esfrega no meu.

— Você tá deixando isso mesmo? — sussurro entre o beijo, encostando minha loirinha contra a parede.

— Tem que ser rápido, e não bagunça muito o meu cabelo — ela dá um sorrisinho enquanto eu a ergo do chão.

— Não prometo nada — Sento ela em cima da mesa do professor, começando a beijar seu pescoço.

A pele dela era capaz de me deixar maluco, sinceramente eu duvidava que era só o efeito de alguma droga ou algo do tipo, eu já estava querendo e podia debater internamente se me importava que a Delfi possivelmente mentiu pra mim sobre isso

Enquanto a gente de agarrava, a saia dela subiu um pouquinho e eu já podia ver a calcinha dela, o que era o suficiente pra me deixar mais louco, meu corpo não obedecia direito, por isso, quando ela atendeu o celular eu não parei.

— Oi Dai — A voz dela estava ofegante, somada com o rostinho vermelho, eu só conseguia adorar isso acontecendo — a gente trocou mesmo os copos mas tá tudo bem, tá... Daqui a quinze minutos... Tá bom.

Quando estava quase desligado ela gemeu baixinho, meus dedos tinham acabado de começar a estimular seu ponto sensível.

— Desculpa — Dou uma risadinha ao ver a cara de brava dela deixando o celular de lado.

— A gente só tem quinze minutos até o anúncio de rainha do baile — ela abraça meu pescoço — Fode logo comigo, Shinichiro

Ela sussurra quase me ordenando isso, Deus, achei que ia morrer sem ouvir isso.

Definitivamente me encaixei entre as pernas dela, já tinha posto sua calcinha pro lado, só precisei abrir minha calça e logo estávamos lá. Delfi não parecia estar sentindo dor, mas era tão apertada que eu me segurei pra não gemer com a sensação que ela me proporcionava.

— Você é tão gostosa — Sussurro roucamente no ouvido dela.

Eu podia ouvir seus gemidos suaves ficando mais difíceis de serem contidos conforme eu ia aumentando a velocidade conforme ela deixava, era uma primeira vez caótica, já que podíamos ouvir pessoas em volta e o som da festa na distância, mas o que importava eram as sensações e como esse momento estava sendo bom.

— Eu tô quase lá... — Ela diz um pouco manhosa pra mim, ouvir isso me deixou a um passo de terminar de arrancar suas roupas sem me importar com esse evento.

Assim que ela goza, eu também estava prestes a chegar lá, por isso saí de dentro dela bem a tempo... Só que eu acabei sujando a mesa com alguns jatos.

— puta merda —um misto de ofegancia, risada e pânico toma conta de nós.

— Aqui, pega da lixeira e limpa — ela pega alguma folhas de papel que estava na lixeira e joga pra mim enquanto ajeita seu vestido e o cabelo no reflexo da janela.

— Consegui — falo após ajeitar minhas calças devidamente.

— A gente nunca mais faz uma coisa dessas — Ela fala rindo enquanto saímos da sala.

— Tá bom, dá próxima pode me xingar se quiser — Digo bem suavemente, mas só de olhar pro rosto dela vejo seu rosto ficar vermelho.

Eu conheço todos os feitiches dela, então saber que ela gosta de joguinho de alternância de poder é uma cartada legal, queria deixar ela livre pra poder fazer essas coisas comigo o quanto antes.

Eu amei esse baile.

Voltamos com a cara mais lavada do mundo, não tinham nem dúvidas quando ela virou a rainha do baile e eu tenho quase certeza que ela comprou os meus votos pra rei