Dinastia Calazans - Lobo em Pele de Cordeiro

Capítulo 14

Paola

— Olá, namorada.

Eu tomo um susto com Leon sentado muito confortavelmente na minha cama quando abro a porta do quarto, ainda usando um roupão depois de sair do banho.

Por um momento me perco na perfeição sexy que é aquele cara me esperando só de calça de pijama na minha cama e minha pulsação acelera, o calor espalhando por todas minhas zonas erógenas.

Eu queria muito que Leon não fosse um maldito Calazans para que eu pudesse simplesmente esquecer os meus problemas no seu pau.

Mas a vida não é justa e Leon não é só o meu namorado louco para uma foda.

Ele é o meu passaporte para a vingança e tem que ser mantido cozinhando em banho-maria até que esteja pronto para ser engolido por mim.

— Leon, ficou maluco? Se te pegarem aqui serei demitida!

Fecho a porta, receosa que alguém o veja ali porque não é tão tarde assim, de fato deve ter gente acordada pela casa ainda.

— Vai nada, você namora o patrão.

Rolo os olhos entre contrariada e divertida, me aproximando da penteadeira para deixar meu nécessaire.

Leon se senta na cama e estende a mão pra mim.

— Vem aqui.

— Não acho uma boa ideia. Deveria sair e eu te encontro na cozinha mais tarde. Não quero problemas.

— Você terá um problema se não vir aqui.

Ele me puxa e me faz sentar em seu colo, sobre uma coxa e sinto sua ereção desperta em meu quadril, fazendo meu rosto queimar.

Por favor, Deus, preciso ser forte. Falta tão pouco...

Leon acaricia meu rosto afogueado, os olhos esverdeados sondando os meus, me deixando trêmula de expectativa, quando desliza um dedo por meus lábios.

— Abre a boca.

Meus lábios se abrem, obedientes e ele enfia o dedo na minha boca.

O olhar queima sobre o gesto erótico e tenho certeza de que assim como eu ele imagina que é seu pau deslizando na minha boca.

Aperto minhas coxas, tamanha é a excitação que me deixa quente.

— Algum homem já esteve aí? — ele indaga com a voz rouca de tesão.

Sacudo a cabeça em negativa, porque é o que ele quer ouvir da Paola inocente.

— Eu vou.

Por um momento imagino se vai ser agora que ele vai mandar o falso Leon comedido para o espaço e vai pedir que eu lhe faça um boquete, já que cedi a suas investidas ontem.

O tesão pulsa vivo e quente entre nós, pronto para nos consumir e eu me pergunto se eu faria?

Com certeza eu faria. Mas não hoje.

Não ainda.

— Por favor, Leon, vamos parar... — imploro e nem é de mentira.

Se ele continuar me seduzindo não sei se serei capaz de resistir.

— Por favor o que, Paola? — Seus lábios brincam ao longo do meu pescoço. — Por favor, não te beije, por favor não ponha as mãos em você?

Ele move a mão entre minhas pernas, achando fácil a abertura do roupão e sei que deveria impedir, mas a onda de prazer aguda me faz abrir a boca sem ar, estremecendo da boceta até o último fio de cabelo por ter os dedos de Leon diretamente ali.