capítulo 1: Gorod Krovi

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 As forças armadas soviéticas marcham nas ruas, se defendendo de um possível ataque. As manchas da guerra ainda continuam nos corações daqueles que viveram nas trincheiras. E os status político é de uma nova guerra, mesmo com o tratado de Versalhes, o risco de uma novo estouro é de um potencial enorme ao mesmo tempo que o império russo é derrubado, se tornando uma democracia socialista.

1919, Stalingrado, União soviética. 

[Toc, toc.]

- Desculpe senhor major. Tenho uma carta que refere-se ao senhor.

Ele entrega a carta nas mãos do major que está sentado na sua mesa perto da vasta janela.

- Certo. Pode ir agora.

- Sim, senhor. Me desculpe senhor.

[Fechou a porta.]

Abrindo a carta, ele se levanta de imediato. Indo até a porta ele chama um dos soldados que o escolta, chamando para a sala. Não demora, e logo o mesmo soldado sai de lá levando uma carta em mãos. Descendo as escadas, indo para o primeiro andar, o soldado entrega para outro e diz:

- Entregue isso ao senhor capitão Dmitry.

Dizendo isso, aquele que recebeu a carta manda para outro soldado, que é especializado em entregas de cartas militares. Sendo, recebido isso em mãos ele se dirige ao norte dos territórios soviéticos.

Dias depois, em uma casa em Moscou. O capitão Dmitry Glasgov recebe a carta e lá diz:

"Parabéns Dmitry Glasgov, você foi promovido de primeiro tenente á Capitão, pelos seu atos de bravura no campo de batalha solicitamos a sua presença, venha para o batalhão no dia 25 de setembro, para nós fazemos as honrarias."

No mesmo dia a noite, todos os soldados comemoravam a promoção de seu primeiro tenente, bebendo muito e claro como muita mulheres meretrizes, as bebidas Glasgov pagou agora as mulheres eles que arquem. Ele pega um charuto em seu bolso acende e vai embora, deixando os soldados se divertirem.

- Eu deveria estar feliz, mas eu sei para onde isso vai parar.

Ele apaga o charuto e vai para sua casa, sempre com a mão no bolso, e lá um relógio em prata. Abrindo-se, ele vê uma pequena foto de sua família, sua esposa e filha, uma criança pequena de seis ou sete anos.

[Sons de dirigíveis e uma sirene]

Ao alto ele observa os dirigíveis sobrevoando os céus soviéticos, ao fundo sirenes são escutadas em tons baixos, assim chegando em sua casa, ele abre a porta e a fecha-o.

O sol brilha forte, e Dmitry é acordado pelo chamado de alguém que bate na porta ferozmente.

- Quem é?!

Ele abre a porta e se depara com um oficial.

- Dmitry?

- Sim.

- Capitão, todos os oficias foram convocados. Senhor capitão.

- Porque eu não fui comunicado?

O soldado aponta para a porta, na caixa de correio. Lá tem uma carta pendurada entre o vão.

- Mas qual é a ocorrência?

- Não sabemos senhor, senhor capitão.

[...]

- Senhor, senhor.

- Sim.

- Partiremos em dez minutos, por favor arrume suas malas.

- Certo.

O tempo passa, tudo já está pronto quando batem novamente na porta com o mesmo fervor que antes. Pela janela se vê os caminhões parados junto com os carros militares. Ele abre a porta e a fecha, as chaves são colocadas na fechaduras, ele as vira fechando de vez a porta.

- Senhor capitão, por aqui.

Um dos soldados abre a porta do carro, um Fiat Typo 501, ele fica olhando a lataria do carro e diz:

- Italiano?

- Sim senhor capitão.

Os carros são ligados, as rodas se movem e a viagem é iniciada. Uma longa viagem. O carro fica atrás do caminhão, as rotas estão tudo normal, até em uma leve curva fora do caminho, o capitão percebe, com tudo ele não diz nada apenas aproveita a viagem. A neve cai, mostrando a vinda do inverno. As casas vem e vão na sua visão, as paisagens mudam. Mas uma paisagem chama sua atenção, uma cidade em ruínas. Algum tempo depois os motores diminuem, as rodas rondam em uma velocidade lenta, o capitão sabe que estão próximos do destino. Os soldados aprontam as armas, pegam as munições e colocam no pente.

- Senhor, pegue isso. Uma Glisenti 1910 e PPD-40.

- Para que isso?! Eu estou indo apenas para ir na honraria na capital.

[...]

- Senhor, venha conosco. [Diz um outro soldado]

Abrindo a porta ele se dirige para uma floresta congelada, lá algumas pessoas são apresentados á ele. Pessoas essas que está muito bem armadas, começando com um homem com bigode volumoso é usando o uniforme com o símbolo da artilharia, esse é Evanoff. Um homem extremamente inteligente mas sua cara é de um homem louco e sádico. Ao lado dele está Yuri Jakov, um soldado alto da Infantaria e ao lado está Rurik Yeshevsky da engenharia. Todos devidamente apresentados, eles batem continência ao capitão. Os outros fazem o mesmo, quando eles terminam, as armas são apontadas para o capitão. O suor cai em seus rostos, eles piscam enquanto miram na cabeça dele. Um dos soldados dá um passo à frente, pega sua arma, levanta-a e diz:

- Desculpe senhor. Caminha até a cabana!

KroviOnde histórias criam vida. Descubra agora