capítulo 4: O caos

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  As batidas forte na porta, os obstáculos são empurrados com muita força, mas não o suficiente para tirá-los. Os vidros da janela são quebrados, os quatro puxam as armas prontos para atirarem, quando as criaturas conseguem desobstruir a passagem, eles atiram, as balas de Dmitry acabam, ele é obrigado a usar a pistola italiana. Yuri o mais corajoso aproxima até chegar perto das janelas, quando ele os vê descarrega o pente.

– Morre criaturas demoníacas!

O silêncio reina, Yuri tem plena certeza que estão mortes, e se aproxima ainda mais. Vê os cacos vidros ainda nas bordas da janelas ao mesmo tempo que observa o corredor escuro e mal iluminado daquele lugar.

– Se afaste das janelas. [Diz Dmitry]

Ele obedece, e devagar o mesmo se afasta, indo em direção dos demais com a arma em mãos ele recarrega. As sombras que são projetadas pela luz mal iluminada do corredor mostra os seres levando-se e saindo aparentemente do chão. O capitão pede para todos verificar as munições, com o olhar de seriedade ele diz:

– Atirem na cabeça! E certifique-se que a criatura esteja realmente morta! Nem que tenha que usar toda a munição para isso!

As criaturas horrendas quebram as barreiras improvisadas por eles, entrando com tudo. Pulando pelas paredes até mesmo o teto.

– Atirem!

Eles perfuram os computadores e televisores junto com os membros dos seres, o sangue pinta  as paredes e teto, e a luz dos aparelhos são apagados pelos tiros.

– Mate-os!

Todos recarregam as armas e os seres avançam com menos velocidade, dando tempo para eles atirarem nas cabeças e os matando de vez.

– Estou quase sem balas. E vocês? [Evanoff]

– A mesma coisa. [Rurik]

Com a pistola em mãos Dmitry caminha para fora da sala oval. Ele caminha para os corredores e realmente Yuri tinha matado as criaturas no lado de fora. Ele ergue os pés, pulando por cima deles.

– Vamos, não temos muito tempo.

– Muito tempo para que? [Yuri]

– Para isso.

As sirenes de emergência ecoaram por todo edifício alertando todas as criaturas, que estão por perto. Eles correm.

– Para onde agora? [Evanoff]

– Venham.

Eles abre as portas de emergência, descem as escadas e vão direto para o último andar, de lá eles fecham todas as portas que podem, antes mesmo de serem atacados. Uma grande sala vidrada com outra seis vezes maior do que aonde eles estão. Lá há uma máquina complexa do tamanho um prédio de vinte andares, com os cabos ligados e tudo funcionando. Na sala, corpos dos cientistas, soldados e líderes do governo soviético se encontram mortos no chão.

– Peguem as armas, Evanoff vai ter uma alavanca a sua esquerda puxe-a, Yuri aperte esse botão quando eu dizer, Rurik vejas os monitores e quando ficar vermelho você me avisa e eu puxarem essa alavanca.

No lado de fora as criaturas vêem os quatro se movendo e se atiçam, querendo derrubar a porta que está sendo bloqueado por objetos pesados.

– Pronto! [Rurik]

– Yuri, aperte! Evanoff, juntos!

A máquina se ativa, um portal se abre e as criaturas quebram as portas. Dmitry atira e fala para os demais irem na frente pegando a primeira porta de metal.

– Vão! Vão logo!

Ele atira com a pistola e pega outra arma que está no corpo de um morto. Os três abrem a porta e vão em direção do portal. Dmitry recua e tenta acompanhar os demais.

– Entrem logo na máquina!

Um por vez entram na máquina, Dmitry está perto, as criaturas também. Quando todos chegam perto Dmitry atira no pequeno painel quebrando-o, ele entra quando está fechando. E consegue passar, o portal se fecha na suas costas.

– Todos estão bem?

– Sim. [Evanoff]

Segundo depois uma cabeça do ser vêm, só a cabeça, fazendo um rastro de sangue pelo piso de madeira. Um barulho chama a atenção de todos. Eles olham pela janela e vêem uma grande suástica nazista sobre um Zeppelin que sobrevoa a torre de Londres.

– Puta merda! [Rurik]

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