STELLA POTER ACREDITAVA QUE todo mundo tinha bondade dentro de si, esse seria seu defeito fatal anos mais tarde, quando enfim percebesse que algumas pessoas são apenas cruéis e egoístas, que não se vale a pena lutar por elas.
LÚCIO MALFOY ACREDITAVA...
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011: VISITAS INDESEJADAS
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STELLA ESTAVA GRÁVIDA DE SEIS MESES quando seus piores medos vieram à tona.
Ela estava morando em uma casa no meio de um bairro trouxa, havia comprado com a herança da família Potter que havia sido dividida entre ela e seu irmão após a morte de seus pais. Remus passava algumas noites ali quando não estava em missão para Ordem ou era lua cheia, seu irmão vinha visitar com frequência, assim como Ted Tonks, que estava extremamente animado em ver a garota se tornar mãe.
Naquele dia, milagrosamente ela não havia recebido visitas, então aproveitou para colocar sua lista de leitura em dia, então estava na sala, deitada no sofá enquanto lia o livro que havia ganhado recentemente.
Foi quando a porta da casa foi aberta repentinamente, mesmo com todos os diversos feitiços de proteção que haviam sido criados.
Lúcio Malfoy estava ali, junto com Régulos Black.
Stella não havia visto nenhum dos dois desde a sua formatura, ela queria a maior distância possível do loiro, principalmente quando descobriu que estava grávida, quanto ao moreno, ela se sentiu estúpida quando descobriu que ele também era um Comensal.
— O que estão fazendo aqui?
A varinha em sua mão não tremeu, mesmo com a expressão de choque no rosto de Lúcio. Régulos fechou a porta e empurrou o loiro para dentro.
— Ei, senti saudades.
Ela estreitou os olhos para o garoto, não havia como negar que ele estava diferente, parecia mais velho e um tanto exausto.
— Sério? Um Comensal sentindo saudades de uma traidora de sangue?
Régulos parou no lugar, desistindo de tentar se aproximar.
— Olha, eu posso explicar isso, ok? — murmurou — E pelo amor de Merlin, abaixa essa varinha, eu nunca iria a machucar, Stella.
Mesmo que o coração dela quisesse acreditar naquelas palavras, Stella Potter havia aprendido com o tempo que palavras bonitas eram apenas palavras bonitas.
