019

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001 — Para quem queria vingança, o capítulo veeeio

002 — O que acharam desse lado da Stella?

003 — Comentem muito e me digam do que acharam da fanfic até aqui! Beijos.



019: VINGANÇA

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019: VINGANÇA

PASSAR OITO ANOS PRESA POR um crime que não cometeu, deu muito tempo para Stella pensar sobre tudo que aconteceu na sua vida, também mostrou uma outra perspectiva para a garota

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PASSAR OITO ANOS PRESA POR um crime que não cometeu, deu muito tempo para Stella pensar sobre tudo que aconteceu na sua vida, também mostrou uma outra perspectiva para a garota.

Agora, ela tinha um objetivo.

Stella focou em sua recuperação física, o que era fácil, considerando que Remus estava praticamente sendo seu enfermeiro particular e fazendo de tudo para ela ficar bem. Ela sabia que nunca iria se recuperar mentalmente de tudo o que havia acontecido, os pesadelos e as noites mal dormidas era um grande sinal disso.

Quando enfim estava boa o suficiente e depois de ter conseguido recuperar a sua varinha, ela esperou pacientemente a próxima noite de lua cheia, sabendo que era o único momento que Remus não ficava de olho nela.

A garota pegou a capa de invisibilidade, que uma vez havia pertencido a James, então saiu pela noite escura.

Ela tinha um objetivo, vingança.

Stella Potter e Lúcio Malfoy haviam se encontrado em diversos lugares ao longo dos anos, um desses lugares acabou sendo a casa original da família Malfoy, onde o pai dele vivia, a visita aconteceu quando o homem estava viajando. Então, a mulher sabia onde encontrar o velho.

A viagem foi rápida e devido a aquela visita, ela sabia exatamente como passar pelos feitiços de segurança.

Só havia uma palavra para descrever a mansão: sombria.

Ela tirou a capa da invisibilidade e deixou no sofá da mansão, então subiu as escadas lentamente, saboreando cada momento até chegar no quarto principal que pertencia a Abraxas Malfoy. Stella abriu a porta do quarto e viu o homem, deitado na cama, não havia como duvidar que os boatos sobre a doença dele eram verdadeiras.

— Olá.

Abraxas abriu os olhos e suspirou.

— Eu estava me perguntando quanto tempo iria demorar para você vir atrás de mim, foi mais do que imaginei — murmurou — Sabia que quando meu filho a tirasse de Azkaban, você viria.

Stella girou a varinha entre os dedos.

O grandioso Abraxas Malfoy... Você não parece tão grandioso agora, apenas um velho doente que não tem forças nem para levantar da cama.

Ele revirou os olhos.

— Apenas acabe logo com isso.

— Uma morte rápida seria bom demais para você, Abraxas.

O homem a observou com atenção.

— Azkaban realmente mudou você.

Ela sorriu maliciosamente.

— Não foi Azkaban que me mudou, foi a guerra, foi perder as pessoas que eu amava, perder a minha filha sem sequer ter segurado ela no colo.

— Eu fiz o que tinha de fazer — ele retrucou — Meu filho iria acabar com o casamento por causa de uma bastarda maldita, todas as pessoas iriam descobrir sobre o casinho de vocês.

Stella foi até a mesinha que havia no quarto, colocando sua bolsa ali em cima e abrindo a mesma, tirando alguns frascos ali de dentro.

— Eu tive muito tempo para pensar em como faria isso, sabe? — ela murmurou — Primeiro, pensei em acabar com tudo apenas com uma maldição da morte, depois, considerei usar a maldição Cruciatus, foram realmente muitas ideias, mas eu lembrei que tenho um pequeno talento para poções... E venenos.

Abraxas fez uma careta.

— Então você vai matar o pai do amor da sua vida por causa de uma vingança?

— Apelar para a minha humanidade é inútil, Malfoy — ela retrucou — Azkaban arranca ela dos nossos corações.

O homem tentou se acomodar melhor na cama.

— E se eu disser que não matei a sua filha? — ele perguntou.

Stella nem o olhou.

— Eu não irei acreditar.

— Mas eu realmente não a matei — Abraxas disse, novamente — Quase fiz isso? Sim, mas aquela criança tinha algo nos olhos, não consegui fazer, então apenas deixei vocês acreditarem nisso.

Ela o encarou com tédio.

— Você acha que eu vou cair nessa bobagem de homem desesperado por sua filha?

Abraxas suspirou.

— Não estou mentindo, larguei a criança em um orfanato. Se você prometer não me matar, eu escrevo o nome em um pedaço de pergaminho.

Stella arqueou a sobrancelha.

— Uhum, escreva então.

Ela observou ele pegar, com certa dificuldade, o pedaço de pergaminho e rabiscar ali um endereço. Stella pegou o pedaço de pergaminho e observou o nome que estava escrito ali.

— Agora, pode ir embora.

A mulher riu.

— Você realmente está ficando um velho idiota... Eu não prometi nada.

Stella voltou para a mesa e pegou um dos venenos que estava ali, então voltou a se aproximar da cama e forçou o velho a beber o líquido esverdeado.

— Se existir vida após a morte, espero que a sua seja terrível.

Então ela juntou suas coisas e voltou para a casa, um peso havia desaparecido dentro do seu peito. Quando entrou em casa, já estava quase amanhecendo, então foi para seu quarto, tomou banho e se deitou.

Não havia uma única parte de Stella Potter que acreditasse nas palavras do velho.

Ela dormiu por cerca de uma hora até acordar, já havia amanhecido do lado de fora, então Stella vestiu um roupão e saiu de dentro da casa, indo até o velho galpão onde Remus havia se transformado.

Ao abrir a porta, ela se deparou com ele deitado em um canto, com diversos arranhões espalhados pelo seu corpo.

— A noite foi cruel, Moony.

Stella pegou uma pomada e sentou-se ao lado dele, começando a tratar todos os seus machucados com calma e delicadeza. Remus suspirou, finalmente abrindo os olhos castanhos.

— Oi.

— Oi.

Ele suspirou.

— Me sinto uma merda.

— Depois que tratar isso aqui, te ajudo a tomar banho e preparo um chocolate quente.

— Isso seria incrível.

Moral of the Story | ᴸᵘ́ᶜᶦᵒ ᴹᵃˡᶠᵒʸOnde histórias criam vida. Descubra agora