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Capítulo 5 - Jung e Min, a díade inusitada

Oláaa amorinhas, aqui é a mint!
Voltei com mais um pedacinho dessa história pra vocês.
Lembrando que nosso intensivão de férias tá a ponto de acabar, mas o projeto continua no slow updates até segunda ordem, portanto, tenham paciência com a autora aqui, pois eu não pretendo abandonar a história tão cedo hahaha
Espero que gostem <3 e, se possível, votem e comentem para demonstrar seu apoio.

Boa leitura!

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Se talvez pudesse reduzir aquelas memórias a um só significado, o jovem rapaz de olhos felinos transitaria entre radiante e pequeno.
Radiante, pois foi naquele breve momento, no início de sua adolescência, que ele conheceu o carinho, a fidelidade e a cumplicidade. Encontrou seu porto seguro na amizade de Jeon Jungkook e sentia-se bem pertencendo àquele singelo infinito que o mais novo o proporcionava. Mas não era - e estava muito longe de ser - o amor romântico que ele almejava e sonhava deliciar-se.
Assim, o querer ser o fazia sentir pequeno. Pois, se um dia quisesse passar do querer ao viver, como a realidade por si só na palavra, não seria mais digno de sua casa, nem de sua própria família.

Ele era o que era, mas nunca o poderia ser.

Portanto, em todos esses anos, a decisão mais difícil não era escolher entre paixão e amizade, era escolher nunca mais se apaixonar.

#MeSintoIncorreto

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Tempo presente
Casa dos Kim

" ...Você é lindo!"
" - Lindo? É a pele de um assassino, Bella."

- Taehyung, pelo amor de Deus!

- Cala a boca, Hobi. Você está diante de uma das maiores obras cults da nossa geração.

Bufei alto. A situação não era nada favorável pra mim.

Pra começo de conversa, era pra ser só mais uma noite de jogos e filmes com os meninos, mas Taehyung fez questão de assistir a essa - com todo respeito - entediante saga Crepúsculo. Quer dizer, qual é! O cara brilha igual um diamante e, fora isso, vamos concordar que é super esquisito um cara de 109 anos namorando uma adolescente pálida e sem graça.

Ainda assim, tentei ser um hyung legal e assistir todo o filme sem reclamar, mas não tem como ficar confortável quando já faz exatos 20 minutos que Namjoon e Seokjin estão se beijando sem parar na poltrona ao meu lado. - O tesão desses marmanjos não acaba nunca?

Jungkook está sentado do meu outro lado no sofá, até tentei conversar com ele baixinho, mas ele está concentrado demais jogando Call of Duty no celular. Ás vezes minha mente relaciona ele com aquelas crianças catarrentas que ficam 24h em seus tablets.

Yoongi estava apagado aos nossos pés. Se esticou no tapete felpudo assim que chegou e desde então está dormindo feito uma pedra. Mas meio que não faz diferença, desde aquele ocorrido esquisito do sumiço ele vem estado mais distante que antes. Até passou a almoçar na mesa do teatro de vez em quando.

Ninguém de nós o questionou quando ele chegou dois dias depois, com os cabelos cortados e com roupas diferentes e sóbrias demais comparadas às dele. Quer dizer, ninguém de nós, com exceção do Jeon.

De primeira, ele me explicou que mandou o recado pela Jennie pois sabia que pra mim um SMS não serviria de nada. Logo após, passou o dia nos chamando de yags dramáticas, nessas palavras. - "Não havia com o que se preocupar", ele enfatizou, justificando que foi apenas uma folga do pai que eles resolveram aproveitar.