Cap 3

80 6 4
                                    

Sigo para o avião, dessa vez senti como se eu fosse parte de algo, ''parte da sua morte bobinha''  meu consciente lembra-me, talvez seja por isso que eu não esteja com medo,de qualquer forma esse será meu destino, e lá vamos nós a washington, afinal o que irei perder lá?  se irei perder é sim minha patética vida, vejamos só me esforçar pra fazer alguns exercícios, comandada por um velho feio e rabugento e se você estiver mal, na fossa, no poço da sofrência olhe para minha vida, se sentira melhor, certeza. Miseravelmente 1 hora se passou nesse fedorento avião, crianças chorando, pessoas vomitando, velhos roncando e essa adorável criança que não para de mascar esse chiclete que já deve ter perdido o gosto, e faz um barulho irritante, provavelmente causara a ele uma bela de uma carie. Ele parece um anjinho,cabelo encaracolado cor de areia,olhos azuis, mas deve ter um gênio irritante, peço educadamente criança.

Emma: Para de mascar, a porra desse chiclete?

Denny: Não. E me mostrou o dedo do meio.  Bem como eu sei o nome dele? Sua mãe Charlote, reclamou com ele a metade do voo.

Emma: Mas olha os modos menino, tua mãe não de ensinou nada? e do nada ele começou a puxar meu cabelo.

Emma: Me da a porra do chiclete, vai ficar com o dente todo cheio de carie.

Denny: Não.

 E foi ai que enfiei meu dedo na sua boca, e joguei o chiclete que por um acaso caiu no refrigerante de uma senhora, resumindo ele mordeu meu dedo. 

Emma: AI seu capeta.

Charlote: Quem você pensa que é pra falar assim com meu filho? Sua mal educada.

Emma: Cala a boca sua Velhota, e de uma educação descente a o seu filho.

Charlote: Mas olha quem fala, não aprendeu nada do que seu pai te ensinou não pinguça?

Emma: Meu Pai esta morto, e você não tem nada a ver com isso.

Dei uma tapa em sua cara, mas na verdade aposto que a dor que estou sentindo deve ser muito mais dolorosa do que esse tapa que dei, levei outro tapa e começou um motim no avião, tapa para lá puxão de cabelo para cá.

Charlote: VOU TE ATIRAR DESSE AVIÃO.

Emma: ATIRA PORRA. Sabe isso me faz pensar no meu pai, em como eu gostava de vir a o trabalho dele, e ficar brincando, sempre fui boa em mascarar meus sentimentos, tenho minhas teorias que dai começam a surgir algumas pessoas frias, que de tanto mascarar os sentimentos acabam ficando boas nisso, e continuam com o que fazem, simples. Vi em seus olhos um relampejo de que ela tinha ficado assustada.

Charlote: Não brinca comigo garota.

Emma: E quem disse que estou brincando? 

X: Licença, sera que vocês poderiam parar, por favor? esta esta atrapalhando os outros passageiros.

Todo mundo encarou a moça, ela corou vai entender, começou uma discussão ao invés de pararmos, não minha mas da tal Charlote que me parece um tanto briguenta demais. E foi assim que parei na primeira, falei bem PRIMEIRA, PRIMEIRÍSSIMA CLASSE, pedi tanta comida que acho que de tanto incomodar, estavam ficando com raiva de mim. Que me importa não é? Pensando aqui comigo eu poderia me divertir até a morte, risos se divertir até a morte, como?  Porque vocês sabem se uma pessoa deseja a morte, com certeza não é porque é feliz. As vezes fico pensando qual o propósito de tudo? Se eu tenho um propósito de vida. Puxei meus fones de ouvido e coloquei pra tocar, The end do The Doors, com isso adormeci.

FUUUUUUUUU. Um apito me acordou, mas quem ousa me acordar? Será que as pessoas não entendem que existe uma maneira educada de se acordar uma pessoa? do que gritando?

A Solidão de Emmaline PARADAOnde histórias criam vida. Descubra agora