E aquelas duas orbitas verdes me olham, percebo que esta sorrindo, safado.
Forbs: Emmaline o que te traz a o banheiro m a s c u l i n o? Falou pausadamente.
Emma: E qu-e-e eu tava, e-eu estava indo a-ao banheiro, porque é proibido?
Droga, poque gaguejei, isto certamente não é o meu normal gaguejar na frente de homens tolice.
Forbs: Então porque esta no banheiro?
Franzi a testa, e arqueei a sobrancelha.
Emmaline: Porque é um banheiro sera?
Forbs: Era para você responder minha pergunta não me fazer outra.
Ele gargalhou, e aquilo remexeu algo em meu estomago. Ele era lindo era inegável, e sorrindo era de longe o homem mais bonito que já vi. Gotículas de água escorriam pelo seu abdome torneado, era uma visão maravilhosa, uma gota de água escorreu perigosamente de encontro ao seu fruto proibido, imaginei como ele deverei ser sem essa toalha, nossa a que ponto cheguei com todos esses pensamentos impuros, quando dei por mim uma mão a frente dos meus olhos.
Forbs: Emmaline querida você ouviu o que falei?
Ele gargalhou novamente e meu estomago se contorceu, era imediato se ele se mexe-se nem que seja só para passar a mão no cabelo provocava sentimentos estranhos em mim, tão estranho que a angustia evaporava. E eu devia estar bem vermelha.
Emma: Olha só tenente, v-o-ou pa-para o banheiro, tomar banho porque é isso que pessoas normais fazem certo? não que quem não tome banho não seja normal.
Abri minha boca e fechei, quando eu estava nervosa eu falava demais, e não eram palavras com algum sentido, eu sentia minha bochecha arder, eu sentia gotículas de suor descer pelas minhas costas minha boca estava tão seca, eu não compreendia o que era isto que eu estava sentindo, eu não compreendia nada, e eu senti sua mão tocar meu rosto tirei ela em um movimento brusco, não tive coragem para o encarar, e corri para o local que eu deveria ter entrado desde a primeira vez que me direcionei as o banheiro, tranquei a porta. Minha respiração ainda estava acelerada, estava com uma especie de anceia de vomito, mas não conseguia vomitar, quando me olhei no espelho vi meu estado, minhas bochechas ainda estavam vermelha, o cabelo todo desgrenhado e meus olhos estavam estranhos eles não me pareciam mortos, eles estavam brilhando. Me assustei com isso, me aproximei mais do espelho e arregalei os olhos com os dedos, de toda forma não sou normal mesmo. Certifiquei novamente se a porta estava fechada e me despi, entrei em uma cabine, molhei meus cabelos e deixei a água me revigorar, senti paz. Esse sentimento não durou muito, sabe eu tenho algumas alucinações com o dia em que recebi a noticia.
Estava assistindo meu seriado favorito, e minha mãe manda eu ir abrir a porta, que saco!
Emma: JÁ VAI
Quando abrir a porta vi a policia, arregalei os olhos, oque a policia queria em minha casa, sera que descobriram as redes sociais que hackiei? Sou uma hacker das boas viu, sorrir docemente, mas ele não sorriu e franzi a testa.
Emma: Oi?
Ele tinha cabelos cor de arei aparentava ter seus 34 anos, um bonitão. Porém ele me parecia nervoso, olha só pelo menos uma pessoa deixo nervosa sorrir comigo mesma.
Policial: Olá, preciso falar com a senhora Kristen Makines ela se encontra em casa?
Disparei rapidamente.
Emma: O que minha mãe fez ? Porque a policia esta aqui?
Ele sorriu nervosamente.
Emma: Ta, né.
Imaginei ela sendo algemada e indo para o carro de policia para ir a prisão.
Emma: MÃE A POLICIA TA EM CASA. Ai já falei.
Kristen: Já vou, menina preguiçosa nem pra atender uma porta serve.
Revirei os olhos, e ela chegou arrumando os cabelos em um rabo de cavalo.
Policia: Senhora Kristen, é e.
Kristen: Sim pode falar, senhor.
Policia: Giovan Makines sofreu um acidente, o avião entrou em uma turbulência e o motor não aguentou.
Eu ouvi tudo em câmera lenta, era inacreditável, eu não acreditava ele não podia ter sofrido um acidente, Deus não deixaria isso acontecer ele era muito religioso, Deus o compensaria. E inocentemente fiz a pergunta que me mudou completamente.
Emma: Mas ele esta bem não é?
Policial: Ele morreu.
Eu não consegui processar direito, e repetia pra mim mesmo, ele morreu, ele morreu, ele morreu, meu pai, ele morreu, não, não.
Emma: NÃO, ELE NÃO MORREU SEU MENTIROSO.
Comecei a estapiar o policial, e cai de joelhos, nesse momento meu coração se partiu, eu senti porque ele doeu, lagrimas escorriam dos meu olhos, eu sentia vontade de gritar, a dor não era física mais estava insuportável, eu não via nem sentia mais nada ao meu redor, mal eu sabia que eu me acostumaria e levaria essa dor pela minha vida, Deus não o salvou, ele não o salvou, e eu comecei a gritar e a arranhar meus braços, eu gritei, gritei.
Emma: NÃO, NÃO.
E foi ai que eu percebi que eu me encontrava gritando, e chorando. Ouvi batidas do outro lado da porta perguntando se estou bem, eu reconhecia esta voz.
Emma: Estou sim, não foi nada só um rato, eu tenho fobia a ratos.
Forbs: Por causa desse ratinho, você acordou todo o alojamento.
Ótimo! Parabéns Emma, eu só pedia internamente para ele ir embora.
Emma: Oh! Me desculpe.
Forbs: Tudo bem, Hm, é. Fique bem.
Emma: É, vou ficar bem.
Repeti isso mais para mim mesmo do que para ele. Ouvi passos se afastando, e suspirei em alivio, quando olhei meus braços estavam sangrando, isso sempre acontece quando tenho alucinações e geralmente sempre é a mesma. Lavei os braços com sabonete ardeu um pouco mas não me importei, era uma forma de sentir nem que seja dor, desliguei o chuveiro e fui trocar de roupa, lavei os dentes e me direcionei para fora, o vento gélido fez impacto com minha pele, me arrepiei.
Sabe eu deveria contar para alguém, desabafar, colocar para fora, mas as pessoas não iriam entender iam achar frescura, e não é nenhuma frescura pelo menos para mim, mas pra que contar? Se não querem saber, no minimo vão se esforçar para falar algumas palavras bonitas, e sentir muita pena e disso eu não preciso, podem pensar que foi por causa do meu pai, mas a verdade é que desde muito tempo eu fui assim, muito tempo. A angustia e o medo já se encontravam presentes novamente, a solidão já me rondava, eu chorei só que dessa vez na mistura entre medo, solidão e depressão se encontrava uma raiva, uma raiva diferente. Eu tinha raiva, do que ele me causava.
Acho que estou ficando louca.
Mais um cap, bônus!! desculpem esta pequenino, não sei quando voltarei a postas mas sera em breve. Não foi revisado.
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A Solidão de Emmaline PARADA
RomanceSinopse: Quando tinha 15 anos seu pai sofreu um acidente. Emmaline já era solitária, porém mantinha esse sentimento em segredo, já era considerada estranha, anti social, com o acidente de seu pai tudo se agravou ou melhor ela achou uma maneira de co...