Cap 5

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É definitivamente não sou normal, mas do que adianta ser normal em um mundo tão igual? As vezes sinto falta de ser ''normal'', de como eu era antes. Porém sem todos esses pensamentos, sem esses meus defeitos e erros não seria eu, e não ser você mesma se torna tão chato.

Emma: Black não precisa ter medo de mim, não faço mal algum. Só a mim mesmo pensei.

Black: Eu sei. 

E ele sorriu, me parece ser uma pessoa legal. Mas o que eu estava pensando mesmo é em como uma pessoa tão medrosa como ele esta no exercito, mas pera, eu sou uma medrosa e estou no exercito. Sou Uma hipócrita. Nos chegamos a um compartimento que, sinto informar, mas era de mau estado, dei uma espiada dentro e vi pessoas feridas, me passou pela cabeça o dia da morte de meu pai, eu fui a ultima pessoa que ele falou, foi por minha culpa que ele morreu, minha só minha culpa, e eu venho tentando conviver com essa culpa mas é bem difícil, ele nem mesmo teve a chance de ir para um hospital para os médicos o salvarem, ele não teve a chance de tentar ser salvo e a culpa era minha. Senti algo cutucando meu braço.

Black: Emmaline. 

Tive um susto, ele estava com o rosto bem próximo ao meu, não que eu seja atraída por ou nada do tipo, não que ele não seja bonito, mas o fato é que não sou acostumada a ficar próximos das pessoas. Estava tão enervada em pensamentos que não percebi que o soldado black estava me chamando. 

Emma: Me desculpa, eu não ouvir. 

Quando olhei um homem mais velho estava na minha frente, tinha cabelos grisalhos e seu rosto aparentava marcas de cansaço.

Black: Tudo Bem, Este aqui é o medico - 

Não escultei mais nada do que ele falou, espera! medico, eu esqueci de compartilhar mas tenho pavor de médicos, não sei o porque mas e desde bem pequena. Minha mão começou a tremer meu estomago estava como se estivesse se fechando.

Medico: Emmaline. 

Ele estava terminado de falar algo comigo,  eu não percebi.

Emma: Sim?Ele franziu a testa.

Medico: Então quer dizer que toma remédios? 

Emma: Ah! Não me perdoe não ouvi o que me perguntou. O fato era que eu estava apavorada.

Medico: Perguntei se você apresenta, tontura, se tem alguma doença ou vem apresentando sintomas fora do normal, e  se toma remédios controlados. 

Respondeu carrancudo, mas oras, esse é o trabalho dele.

Emma: Não to doente doutor. 

O Black gargalhou, ele me devia achar uma especie de psicopata, ou algo do tipo, o medico me olhava com cara de interrogação ele começou a me examinar, colocou aquelas coisas que colocam para ouvir o coração, depois me fez abrir a boca e colocar a linguá para fora e ia enfiar um palito de madeira pela minha garganta.

Emma: Pera ai, o doutor  senhor que me fazer vomitar é? Ele sorriu, um pequeno sorriso.

Medico: Não querida, é só para examinar sua garganta. Meneei os ombros, fazer o que né.

Medico: Aparentemente ela não tem nada, o que a trouxe aqui realmente Black? 

Dei um olhar mortal a Black, com a intenção de o fazer calar a boca, porém ele não se deixou abater.

Ele limpou a garganta.

Black: Bom ela meio que começou a atirar e não parou. 

O medico franziu a testa e me encaminhou para o psicologo como se isso resolvesse meu problema, não esta claro? O que tive se chama surto psicótico.

Medico: Então devo afirmar que não é  físico, é mental.

 É agora sabem que abrigam uma louca no exercito. Black piscou os olhos freneticamente, deve ser um ataque nervoso. Coitado, já é todo nervoso por vida.

Emma: Eu falei que não precisavam se preocupar, doutor eu sei me cuidar sozinha. 

Medico: O problema não é você se cuidar sozinha, e sim as vidas que estão em risco. 

Black se sobressaltou tive vontade de rir, dois seres ridículos se preocupando comigo, mal sabem eles que meu proposito é a morte.

Black: Então quer dizer que ele pode machucar alguém?

Medico: Todos podem machucar alguém de alguma forma, sendo que á formas mais dolorosas, não se pode medir o grau de sanidade de alguém.  Ponto para esse medico.

As pessoas sempre falam de como tudo pode ser frescura, porém com a mente não se brinca, doença psicológica pode ser mais perigosa que física. O medico acabou me encaminhando para uma psicologa, mesmo sem perguntar me falou que seu nome era Claudio. O Caminho todo acho que Black rezava ele estava apavorado de estar per da ''louca'' provavelmente contaria tudo ao Tenente Forbs. Mas agora tenho um novo plano, me mostrarei para todos uma menina forte, que sabe fazer exercícios, porque como está não se pode continuar. Tenho que mudar ou não entrarei em combate. Quando cheguei no alojamento todos estavam dormindo, aproveitei e fui tomar um banho, tentei pegar uma muda de roupas cuidadosamente para não acordar ninguém, fui pelo corredor estava tudo tão escuro, e devo confessar que eu gosto um pouco dessa escuridão, respirar dói, e como uma angustia que se forma na garganta como um choro reprimido, como uma respiração solitária, meus pensamentos se perdem e vagueiam pelo obscuro, pela sanidade da minha mente que não é nada saudável ela é incurável, não tenho um porto seguro de proteção e na verdade não quero, não desejo nada, só desejo a solidão que consome cada um de meus poros.  Cheguei em frente a o banheiro tinha duas portas suponho que uma para homens e outra para mulheres, só que não havia nenhuma indicação e entrei em uma qualquer, ao entrar percebo que esta algo errado, entrei na sala errada, porque tem alguém, e esse alguém é perigoso para mim, e se encontra de toalha virado de costas, minha respiração acelera, o coração parece que vai saltar e todos essas sensações estranhas veem a tona novamente só que dessa vez, a de desejo que esta perigosamente em evidencia. Tento sair sem ser percebida porém esbarro na porta, e o mundo parou, ele olhou para mim, ele descobriu.



Olá quanto tempo, estou finalmente de ferias o que significa que irei postar mais, vocês sabem que as atualizações são lentas, agradeço pelos 1k de visualizações, e peço-vos que comentem que colaborem com sua opiniões sobre a historia, é claro os votos, não sejam leitores fantasmas. Não esta revisado, me desculpem se tiver erros.









  










A Solidão de Emmaline PARADAOnde histórias criam vida. Descubra agora